GRAFITO A VLADIMIR MAIAKOVSKI
Um cosmonauta cantando dá volta ao cosmo
enquanto eu desfaço a barba.
Constrói-se a décima musa
economia dirigida Unatotal
que deverá mover o homem novo
Planifica-se nos laboratórios
a futura direção dos ventos
extraí-se energia das algas
opera-se o sol
Eletrifica-se a eternidade
reversível
Entretanto
O PLANETA NÃO ESTÁ MADURO
PARA A ALEGRIA.
sábado, 28 de agosto de 2010
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Do livro Convergência, incluído na edição da Poesia Completa de Murilo, publicada pela Nova Aguilar.
ResponderExcluirMaravilhoso! Obrigado pelo poema.
ResponderExcluirQuem bom chegar ao seu blog, Claudio, e encontrar Murilo Mendes na recepção!
ResponderExcluirAcho que farei passeios muito prazerosos por aqui.
Bjs