segunda-feira, 21 de junho de 2010

DO CADERNO DE ESTUDOS (I)

A ferocidade

no limiar da noite,

quando a pele —

desmedida, irremissível,

se projeta em outra pele:

leões minúsculos de ouro,

nenhum destino além do nervo tumultuário.

(Esboço de poema de Claudio Daniel)

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