Joyce Mansour (Joyce Patricia Adès) nasceu em Bowden (Inglaterra) em 1928, apesar de sua nacionalidade egípcia. Após terminar seus estudos, estabelece-se em Paris, onde publica sua primeira coletânea de versos Cris (1953), cuja publicação é aclamada pelos surrealistas na revista Médium. A “étrange demoiselle” é saudada por Breton, Michaux, Mandiargues, Bachelard, Leiris; e fascina a todos que participam, ou não, do último período do movimento com sua beleza incomum e seus versos que traduzem com perfeição as erupções de sua sexualidade vulcânica. Encontram-se em sua obra os mais variados registros de uma exploração sem fim dos profundos abismos do ser humano. O próprio corpo é tomado como um desses abismos, assim, como ela mesma afirma: “o inferno das mulheres começa em seu próprio corpo”. A principal característica de sua obra é uma notável liberdade impregnada de um erotismo macabro; uma ferocidade verbal sem igual: bem mais impetuosa quando a poeta dá livre acesso aos seus obsedantes fantasmas, todos ligados, obviamente, ao sexo e a morte. (Notícia biográfica extraída do blog de Roberto Bessa, na página http://dentesurrealista.blogspot.com/2008/04/joyse-mansour-gritos-e-dilaceraes.html)
Claudio Daniel é poeta, romancista, crítico literário e professor de literatura. Nasceu em 1962, na cidade de São Paulo (SP). Cursou o mestrado e o doutorado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP). Realizou o pós-doutoramento em Teoria Literária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É praticante de artes marciais japonesas -- Kenjutsu (a arte da espada samurai), Bojutsu (a arte do bastão longo) e Karatê.Foi diretor adjunto da Casa das Rosas, Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, curador de Literatura no Centro Cultural São Paulo e colunista da revista CULT. Atualmente, Claudio Daniel é editor da revista impressa GROU Cultura e Arte e ministra aulas online de criação literária no Laboratório de Criação Poética. Publicou diversos livros de poesia, ensaio e ficção, entre eles Cadernos bestiais: breviário da tragédia brasileira, Portão 7, Marabô Obatalá, Sete olhos e outros poemas e Dialeto açafrão (sob a lua de Gaza), todos de poesia, o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo e os romances Mojubá e A casa das encantadas.
Joyce Mansour (Joyce Patricia Adès) nasceu em Bowden (Inglaterra) em 1928, apesar de sua nacionalidade egípcia. Após terminar seus estudos, estabelece-se em Paris, onde publica sua primeira coletânea de versos Cris (1953), cuja publicação é aclamada pelos surrealistas na revista Médium. A “étrange demoiselle” é saudada por Breton, Michaux, Mandiargues, Bachelard, Leiris; e fascina a todos que participam, ou não, do último período do movimento com sua beleza incomum e seus versos que traduzem com perfeição as erupções de sua sexualidade vulcânica. Encontram-se em sua obra os mais variados registros de uma exploração sem fim dos profundos abismos do ser humano. O próprio corpo é tomado como um desses abismos, assim, como ela mesma afirma: “o inferno das mulheres começa em seu próprio corpo”. A principal característica de sua obra é uma notável liberdade impregnada de um erotismo macabro; uma ferocidade verbal sem igual: bem mais impetuosa quando a poeta dá livre acesso aos seus obsedantes fantasmas, todos ligados, obviamente, ao sexo e a morte. (Notícia biográfica extraída do blog de Roberto Bessa, na página http://dentesurrealista.blogspot.com/2008/04/joyse-mansour-gritos-e-dilaceraes.html)
ResponderExcluirAcabei de ler os poemas, Claudio, que preciosidade.
ResponderExcluirObrigada, mais uma vez.
Marceli, aguarde novos poemas da Joyce Mansour na edição de abril da Zunái.
ResponderExcluirBeso do
CD