acho que sempre se teve um apelo erótico pelo desenho do labirinto, uma sensível predileção por percorrer aquilo que nos importa como corpo e mistério: algo sagrado e sedutor.
Susanna, eu amo os labirintos na poesia e na arquitetura, mas agora estou perdido em outro tipo de labirinto, sem fio de Ariadne, e está difícil encontrar a saída... beso,
... curioso, nunca li nada a respeito... em sua origem, os labirintos eram sagrados, simbolizavam o caminho iniciático para o encontro com a divindade (desde a era neolítica, e depois o cristianismo manteve o símbolo); já em Roma Antiga, porém, surgiram os labirintos decorativos, inclusive jardins labirínticos, para jogos da corte... Leonardo da Vinci inventou um curioso labirinto óptico (que Johann Huizinga cita em seu Home Ludens), mas nunca reparei no viés erótico, muito bem observado... beso,
... além do livro Homo Ludens (O mundo como labirinto), do Johann Huizinga, que saiu pela Perspectiva, vale a pena ler os livros de Ana Hatherly a respeito, A experiência do prodígio e A casa das musas...
Poeta. Tradutor. Ensaísta. Magro. Casado, Irônico. Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Curador de Literatura e Poesia no Centro Cultural São Paulo entre 2010 e 2014. Colunista da revista CULT entre 2013 e 2015. Editor da Zunái, Revista de Poesia e Debates. Praticante de artes marciais japonesas -- Kenjutsu, Bojutsu e Karatê.
Publiquei os livros de poesia Sutra (1992), Yumê (1999), A sombra do leopardo (2001), Figuras Metálicas (2005), Fera Bifronte (2009), Letra Negra (2010), Cores para cegos (2012) e o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo (2004). Como tradutor, publiquei a antologia Jardim de camaleões, a poesia neobarroca na América Latina (2004), entre outros títulos. Em Portugal, publiquei a antologia poética pessoal Escrito em Osso. Ministra aulas à distância, via internet, no Laboratório de Criação Poética.
Adoro os labirintos! Percorrer o seu desenho com o olhar e os dedos, procurando uma saida que desemboca noutra... Uma delícia!
ResponderExcluirBjs!
acho que sempre se teve um apelo erótico pelo desenho do labirinto, uma sensível predileção por percorrer aquilo que nos importa como corpo e mistério: algo sagrado e sedutor.
ResponderExcluirSusanna, eu amo os labirintos na poesia e na arquitetura, mas agora estou perdido em outro tipo de labirinto, sem fio de Ariadne, e está difícil encontrar a saída... beso,
ResponderExcluirCD
... curioso, nunca li nada a respeito... em sua origem, os labirintos eram sagrados, simbolizavam o caminho iniciático para o encontro com a divindade (desde a era neolítica, e depois o cristianismo manteve o símbolo); já em Roma Antiga, porém, surgiram os labirintos decorativos, inclusive jardins labirínticos, para jogos da corte... Leonardo da Vinci inventou um curioso labirinto óptico (que Johann Huizinga cita em seu Home Ludens), mas nunca reparei no viés erótico, muito bem observado... beso,
ResponderExcluirCD
... além do livro Homo Ludens (O mundo como labirinto), do Johann Huizinga, que saiu pela Perspectiva, vale a pena ler os livros de Ana Hatherly a respeito, A experiência do prodígio e A casa das musas...
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