acho que sempre se teve um apelo erótico pelo desenho do labirinto, uma sensível predileção por percorrer aquilo que nos importa como corpo e mistério: algo sagrado e sedutor.
Susanna, eu amo os labirintos na poesia e na arquitetura, mas agora estou perdido em outro tipo de labirinto, sem fio de Ariadne, e está difícil encontrar a saída... beso,
... curioso, nunca li nada a respeito... em sua origem, os labirintos eram sagrados, simbolizavam o caminho iniciático para o encontro com a divindade (desde a era neolítica, e depois o cristianismo manteve o símbolo); já em Roma Antiga, porém, surgiram os labirintos decorativos, inclusive jardins labirínticos, para jogos da corte... Leonardo da Vinci inventou um curioso labirinto óptico (que Johann Huizinga cita em seu Home Ludens), mas nunca reparei no viés erótico, muito bem observado... beso,
... além do livro Homo Ludens (O mundo como labirinto), do Johann Huizinga, que saiu pela Perspectiva, vale a pena ler os livros de Ana Hatherly a respeito, A experiência do prodígio e A casa das musas...
Claudio Daniel é poeta, romancista, crítico literário e professor de literatura. Nasceu em 1962, na cidade de São Paulo (SP). Cursou o mestrado e o doutorado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP). Realizou o pós-doutoramento em Teoria Literária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É praticante de artes marciais japonesas -- Kenjutsu (a arte da espada samurai), Bojutsu (a arte do bastão longo) e Karatê.Foi diretor adjunto da Casa das Rosas, Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, curador de Literatura no Centro Cultural São Paulo e colunista da revista CULT. Atualmente, Claudio Daniel é editor da revista impressa GROU Cultura e Arte e ministra aulas online de criação literária no Laboratório de Criação Poética. Publicou diversos livros de poesia, ensaio e ficção, entre eles Cadernos bestiais: breviário da tragédia brasileira, Portão 7, Marabô Obatalá, Sete olhos e outros poemas e Dialeto açafrão (sob a lua de Gaza), todos de poesia, o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo e os romances Mojubá e A casa das encantadas.
Adoro os labirintos! Percorrer o seu desenho com o olhar e os dedos, procurando uma saida que desemboca noutra... Uma delícia!
ResponderExcluirBjs!
acho que sempre se teve um apelo erótico pelo desenho do labirinto, uma sensível predileção por percorrer aquilo que nos importa como corpo e mistério: algo sagrado e sedutor.
ResponderExcluirSusanna, eu amo os labirintos na poesia e na arquitetura, mas agora estou perdido em outro tipo de labirinto, sem fio de Ariadne, e está difícil encontrar a saída... beso,
ResponderExcluirCD
... curioso, nunca li nada a respeito... em sua origem, os labirintos eram sagrados, simbolizavam o caminho iniciático para o encontro com a divindade (desde a era neolítica, e depois o cristianismo manteve o símbolo); já em Roma Antiga, porém, surgiram os labirintos decorativos, inclusive jardins labirínticos, para jogos da corte... Leonardo da Vinci inventou um curioso labirinto óptico (que Johann Huizinga cita em seu Home Ludens), mas nunca reparei no viés erótico, muito bem observado... beso,
ResponderExcluirCD
... além do livro Homo Ludens (O mundo como labirinto), do Johann Huizinga, que saiu pela Perspectiva, vale a pena ler os livros de Ana Hatherly a respeito, A experiência do prodígio e A casa das musas...
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