A PALAVRA EM ESPIRAL DE VIRNA TEIXEIRA
Heráclito apontou a mudança cíclica como a essência da natureza; tudo é um contínuo deslocamento, similar ao fluxo das águas de um rio. As idéias de impermanência e mutação, presentes também no pensamento taoísta, como nas conhecidas anedotas de Chuang-Tzu, questionam a presunção da estabilidade, da fixidez, do eterno; a metáfora da viagem é um bom exemplo dessa concepção, e não por acaso temos relatos como os diários de viagem de Bashô, A Linguagem dos Pássaros de Attar, as aventuras de Simbad e Odisseu, entre tantos outros que representam, de maneira simbólica, a transitoriedade e mutabilidade do homem e do mundo. Tudo é viagem, tudo é miragem, um incessante jogo de metamorfoses. Estes são os pensamentos iniciais que me ocorrem ao ler os poemas de Virna Teixeira, que tematizam o contínuo deslocar-se, em várias acepções: o percurso geográfico, a jornada interior, no âmbito das sensações e imagens mentais, e sobretudo o trânsito da linguagem, os movimentos da palavra poética em diferentes formas de estruturação.
Virna Teixeira estreou em 2000 com o livro de poemas Visita, um conjunto de textos breves que descrevem suas viagens, leituras e experiências pessoais. Com olhar clínico e preciso no recorte das linhas, ela retrata paisagens e situações de modo conciso, fragmentário, quase cubista. Elementos mínimos são suficientes para compor a sua fabulação, cujo centro é uma cena ou gesto de maior intensidade, em torno do qual se articula o poema; o movimento acelerado das palavras, por sua vez, dá maior agilidade e poder de impacto à composição, que recorda uma seqüência de videoclipe. Assim, por exemplo, em Meio-dia: “beira de viaduto, / mendigo / descalço / televisão nos braços / súbito, arremessada / avenida abaixo / cacos / carros — veloz / disputa / dos pedaços, asfalto / enquanto / esfregar de mãos / os passos / sem pressa”. A temática urbana é uma constante na poesia de Virna, onde encontramos táxis, bicicletas, avenidas, placas de trânsito e out doors, mas o seu espaço geográfico é múltiplo: ela pode se referir a um evento ocorrido em São Paulo, Londres, Lisboa ou New York, animada pelo impulso do viajante, aquele cuja casa está em toda parte e em lugar nenhum; sua pátria é a sua fala, suas lembranças, seu universo particular, em constante ebulição. Os diálogos com a fotografia, o cinema e as artes plásticas, já evidentes em sua primeira lírica (recordemos a peça “um travesseiro / bordado, canto / esquerdo: / ninguém”, evocando Leonilson), permanecem e evoluem em seu segundo título publicado, Distância, de 2005. Este livro é um ritual de passagem, em que a autora afirma o pleno domínio de sua linguagem e ao mesmo tempo amplia o repertório temático e estilístico, construindo poemas de forte visualidade e um tom dramático expressivo — não no sentido da retórica, do jorro confessional, mas algo como um teatro poético, em que a ação é composta por um arranjo de cenários, objetos e pequenas falas, como neste poema sem título: “pavilhão 8 / cela 63 / faz quinze dias / que eles prenderam / você /a inscrição nos dedos / fox / nas grades / dos olhos / um cartão de visita / lá fora / espera / a sentença / apuro / no silêncio / da enfermaria / ‘é perigoso, o que / eu poderia / dizer’ / na neve, a raposa / deixa rastros”.
Intensidade é uma palavra essencial quando falamos da poesia de Virna, capaz de conciliar o mais alto lirismo com a forma meditada, construída com rigor de linguagem. Esta leitora de Ana Cristina César e João Cabral de Melo Neto sabe que a poesia move-se em espiral entre a emoção e a inteligência, o real e o imaginário, a sonoridade e o silêncio, numa aventura da linguagem ou irrupção de signos. Ela não necessita de mais do que onze palavras (sendo três artigos) para criar uma seqüência quase cinematográfica: “pequeno, o / frágil / corpo / soluça / vermelha, / a flor / entre os / dedos”, que recorda a objetividade de poetas como William Carlos Williams, a capacidade de síntese do haicai japonês e os recortes fílmicos de Jean Luc Godard. O que chama a atenção em Distância, porém, é a transição do minimalismo para outras formas de dizer, especialmente na última seção do livro, chamada Entre paredes. Encontramos aqui algumas peças que se aproximam da prosa, expandindo a música verbal, agora menos solista do que camerística, como numa peça notável que começa com estas linhas: “Eu estou morrendo, ele disse / O lápis verde escorrendo sob as pálpebras. / O que é ilusão nas horas transitórias. / Neste barco náufrago, atrás desta murada”. Temos aqui quase uma antecipação do livro Trânsitos, seu terceiro título, publicado agora pela Lumme Editor (selo Caixa Preta) que radicaliza as experiências anteriores, mostrando a capacidade de renovação da autora.
Na primeira seção do livro, temos um guia de viagem que nos remete às perambulações de Virna por países como Escócia, México, Índia e África do Sul; nesse breve baedecker, o leitor atento encontrará fotografias semânticas de cenários naturais, monumentos, citações de lendas e descrições do cotidiano, mas também perceberá uma capacidade maior de concentração e densidade poética, numa pluralidade de formas, nuances e tons. Cada poema é uma viagem; seria difícil destacar uma peça do conjunto. Em aguafuerte, porém, Virna alcança um timbre pouco comum em sua lírica, misturando referências de um universo sensorial onde o solene, o místico, o popular e o jocoso fundem-se no mesmo caldeirão, de inevitável kitsch e humor negro: “tequila, cerveza y cigarillos / mescalina, crânios de açúcar / bailavam: uma danza / de serpentes”. Como contraponto a essa luminosidade, a seção seguinte do livro é ambientada na sombra; o mundo objetivo cede lugar ao subjetivo, e a viagem para fora a outra, para dentro. Patinando no gelo fino é um ciclo de peças inspiradas no trabalho fotográfico da artista norte-americana Nan Golding, que retratou a intimidade, a sensualidade e o desespero dos junkies, habitantes do “playground do diabo” (título aliás de um poema publicado em Distância). São poemas que desprezam a distinção entre verso e prosa; apesar da concisão vocabular e do uso preferencial de substantivos, com poucas metáforas, a clareza é turvada pelo uso da elipse, do corte metonímico e da montagem fragmentária dos elementos (novamente, o cinema), como nesta composição (sem título): “Nado em alto-mar, maremoto. Flutuar sobre naufrágios, resíduos. Submersa no que não era – afogamento. Mergulho, viagem marítima. Escapismo, estrelas-do-mar. Sentimentos líquidos. Ebulição. Dissolução de formas. Novas, transitórias, fluidas. Tensão, polaridade. Repetição, aprendizado: trajeto contra a correnteza até a margem. Memória da água. Desenhos na areia, espuma”. O elemento líquido, aliás, percorre outros poemas da série (e convém recordar que a água relaciona-se com o mundo das emoções; com a origem da vida, na substância amniótica; e ainda com o fluir heraclítico do tempo e a mutação dos fenômenos, “tudo riocorrente”). Água, espelho de Narciso, o apaixonado por si mesmo, que não ouve os apelos da ninfa Eco. Água, abismo pessoal onde se acumulam detritos, sofrimentos, memórias: “como a minha sombra, nua atrás do espelho” (para citarmos a epígrafe de Maria-Mercè Marçal que abre esse caderno de poemas).
A jornada pelo imaginário dos alcoólatras, dependentes químicos e outros desajustados sociais, que dá a tônica na segunda seção do livro, é desenvolvida na terceira, Da vida das marionetes, onde encontramos um “coração de couro / com tachas de metal”, “bonecas, penduradas / no céu desta noite” e o junkie de “tatuagens desbotadas”, “desempregado / nas ruas de / Glasgow”. Se a presença do cinema é óbvia desde o poema inicial (Ken Loach), notamos também o registro da violência e do kitsch do submundo, que sugerem paralelos com a pintura de Francis Bacon, a fotografia de Diane Arbus, a linguagem narrativa dos comics e os ritmos ásperos do punk rock: a poesia de Virna não se contenta em ser apenas literária, o trânsito de influências entre artes e meios de expressão é uma necessidade a priori de seu método compositivo, de suas escolhas e estratégias. No campo simbólico, ela tece uma ampla metáfora do inferno (nesta série, há um poema chamado Hades), visto não como entidade teológica, metafísica, mas como experiência sensível, vivida neste mundo: nós escolhemos a nossa própria configuração de lamentos, pedimos ao cenobita que retalhe nossa carne com correntes e ganchos, e não podemos culpar ninguém por nossa sorte: “não há adversários — nem drogados / felizes”. A mitologia diabólica prossegue, junto a outros temas, nas duas seções finais do livro, Instamáticos e Impromptus, que reúnem peças breves, fragmentárias, como um retorno ao quase-silêncio, após a incisão da navalha: “o que se corta, cicatriza / corpo feito em pedaços / deformados em / movimento” (de Estudo para portrait I). Haveria muito mais o que dizer da poesia de Virna, como o uso sutil que ela faz do humor e da ironia, a abordagem plástica da lírica amorosa, a reinvenção do cotidiano pelo imaginário, mas isso exigiria um texto de maior fôlego que o de uma simples apresentação. Podemos concluir este breve texto afirmando que, em Trânsitos, temos uma autora que domina de maneira consciente a arte das palavras, e que sabe unir a intensidade de emoções e pensamentos ao rigoroso engenho formal, sem o que não é possível estabelecer nenhuma aventura intelectual.
Virna Teixeira estreou em 2000 com o livro de poemas Visita, um conjunto de textos breves que descrevem suas viagens, leituras e experiências pessoais. Com olhar clínico e preciso no recorte das linhas, ela retrata paisagens e situações de modo conciso, fragmentário, quase cubista. Elementos mínimos são suficientes para compor a sua fabulação, cujo centro é uma cena ou gesto de maior intensidade, em torno do qual se articula o poema; o movimento acelerado das palavras, por sua vez, dá maior agilidade e poder de impacto à composição, que recorda uma seqüência de videoclipe. Assim, por exemplo, em Meio-dia: “beira de viaduto, / mendigo / descalço / televisão nos braços / súbito, arremessada / avenida abaixo / cacos / carros — veloz / disputa / dos pedaços, asfalto / enquanto / esfregar de mãos / os passos / sem pressa”. A temática urbana é uma constante na poesia de Virna, onde encontramos táxis, bicicletas, avenidas, placas de trânsito e out doors, mas o seu espaço geográfico é múltiplo: ela pode se referir a um evento ocorrido em São Paulo, Londres, Lisboa ou New York, animada pelo impulso do viajante, aquele cuja casa está em toda parte e em lugar nenhum; sua pátria é a sua fala, suas lembranças, seu universo particular, em constante ebulição. Os diálogos com a fotografia, o cinema e as artes plásticas, já evidentes em sua primeira lírica (recordemos a peça “um travesseiro / bordado, canto / esquerdo: / ninguém”, evocando Leonilson), permanecem e evoluem em seu segundo título publicado, Distância, de 2005. Este livro é um ritual de passagem, em que a autora afirma o pleno domínio de sua linguagem e ao mesmo tempo amplia o repertório temático e estilístico, construindo poemas de forte visualidade e um tom dramático expressivo — não no sentido da retórica, do jorro confessional, mas algo como um teatro poético, em que a ação é composta por um arranjo de cenários, objetos e pequenas falas, como neste poema sem título: “pavilhão 8 / cela 63 / faz quinze dias / que eles prenderam / você /a inscrição nos dedos / fox / nas grades / dos olhos / um cartão de visita / lá fora / espera / a sentença / apuro / no silêncio / da enfermaria / ‘é perigoso, o que / eu poderia / dizer’ / na neve, a raposa / deixa rastros”.
Intensidade é uma palavra essencial quando falamos da poesia de Virna, capaz de conciliar o mais alto lirismo com a forma meditada, construída com rigor de linguagem. Esta leitora de Ana Cristina César e João Cabral de Melo Neto sabe que a poesia move-se em espiral entre a emoção e a inteligência, o real e o imaginário, a sonoridade e o silêncio, numa aventura da linguagem ou irrupção de signos. Ela não necessita de mais do que onze palavras (sendo três artigos) para criar uma seqüência quase cinematográfica: “pequeno, o / frágil / corpo / soluça / vermelha, / a flor / entre os / dedos”, que recorda a objetividade de poetas como William Carlos Williams, a capacidade de síntese do haicai japonês e os recortes fílmicos de Jean Luc Godard. O que chama a atenção em Distância, porém, é a transição do minimalismo para outras formas de dizer, especialmente na última seção do livro, chamada Entre paredes. Encontramos aqui algumas peças que se aproximam da prosa, expandindo a música verbal, agora menos solista do que camerística, como numa peça notável que começa com estas linhas: “Eu estou morrendo, ele disse / O lápis verde escorrendo sob as pálpebras. / O que é ilusão nas horas transitórias. / Neste barco náufrago, atrás desta murada”. Temos aqui quase uma antecipação do livro Trânsitos, seu terceiro título, publicado agora pela Lumme Editor (selo Caixa Preta) que radicaliza as experiências anteriores, mostrando a capacidade de renovação da autora.
Na primeira seção do livro, temos um guia de viagem que nos remete às perambulações de Virna por países como Escócia, México, Índia e África do Sul; nesse breve baedecker, o leitor atento encontrará fotografias semânticas de cenários naturais, monumentos, citações de lendas e descrições do cotidiano, mas também perceberá uma capacidade maior de concentração e densidade poética, numa pluralidade de formas, nuances e tons. Cada poema é uma viagem; seria difícil destacar uma peça do conjunto. Em aguafuerte, porém, Virna alcança um timbre pouco comum em sua lírica, misturando referências de um universo sensorial onde o solene, o místico, o popular e o jocoso fundem-se no mesmo caldeirão, de inevitável kitsch e humor negro: “tequila, cerveza y cigarillos / mescalina, crânios de açúcar / bailavam: uma danza / de serpentes”. Como contraponto a essa luminosidade, a seção seguinte do livro é ambientada na sombra; o mundo objetivo cede lugar ao subjetivo, e a viagem para fora a outra, para dentro. Patinando no gelo fino é um ciclo de peças inspiradas no trabalho fotográfico da artista norte-americana Nan Golding, que retratou a intimidade, a sensualidade e o desespero dos junkies, habitantes do “playground do diabo” (título aliás de um poema publicado em Distância). São poemas que desprezam a distinção entre verso e prosa; apesar da concisão vocabular e do uso preferencial de substantivos, com poucas metáforas, a clareza é turvada pelo uso da elipse, do corte metonímico e da montagem fragmentária dos elementos (novamente, o cinema), como nesta composição (sem título): “Nado em alto-mar, maremoto. Flutuar sobre naufrágios, resíduos. Submersa no que não era – afogamento. Mergulho, viagem marítima. Escapismo, estrelas-do-mar. Sentimentos líquidos. Ebulição. Dissolução de formas. Novas, transitórias, fluidas. Tensão, polaridade. Repetição, aprendizado: trajeto contra a correnteza até a margem. Memória da água. Desenhos na areia, espuma”. O elemento líquido, aliás, percorre outros poemas da série (e convém recordar que a água relaciona-se com o mundo das emoções; com a origem da vida, na substância amniótica; e ainda com o fluir heraclítico do tempo e a mutação dos fenômenos, “tudo riocorrente”). Água, espelho de Narciso, o apaixonado por si mesmo, que não ouve os apelos da ninfa Eco. Água, abismo pessoal onde se acumulam detritos, sofrimentos, memórias: “como a minha sombra, nua atrás do espelho” (para citarmos a epígrafe de Maria-Mercè Marçal que abre esse caderno de poemas).
A jornada pelo imaginário dos alcoólatras, dependentes químicos e outros desajustados sociais, que dá a tônica na segunda seção do livro, é desenvolvida na terceira, Da vida das marionetes, onde encontramos um “coração de couro / com tachas de metal”, “bonecas, penduradas / no céu desta noite” e o junkie de “tatuagens desbotadas”, “desempregado / nas ruas de / Glasgow”. Se a presença do cinema é óbvia desde o poema inicial (Ken Loach), notamos também o registro da violência e do kitsch do submundo, que sugerem paralelos com a pintura de Francis Bacon, a fotografia de Diane Arbus, a linguagem narrativa dos comics e os ritmos ásperos do punk rock: a poesia de Virna não se contenta em ser apenas literária, o trânsito de influências entre artes e meios de expressão é uma necessidade a priori de seu método compositivo, de suas escolhas e estratégias. No campo simbólico, ela tece uma ampla metáfora do inferno (nesta série, há um poema chamado Hades), visto não como entidade teológica, metafísica, mas como experiência sensível, vivida neste mundo: nós escolhemos a nossa própria configuração de lamentos, pedimos ao cenobita que retalhe nossa carne com correntes e ganchos, e não podemos culpar ninguém por nossa sorte: “não há adversários — nem drogados / felizes”. A mitologia diabólica prossegue, junto a outros temas, nas duas seções finais do livro, Instamáticos e Impromptus, que reúnem peças breves, fragmentárias, como um retorno ao quase-silêncio, após a incisão da navalha: “o que se corta, cicatriza / corpo feito em pedaços / deformados em / movimento” (de Estudo para portrait I). Haveria muito mais o que dizer da poesia de Virna, como o uso sutil que ela faz do humor e da ironia, a abordagem plástica da lírica amorosa, a reinvenção do cotidiano pelo imaginário, mas isso exigiria um texto de maior fôlego que o de uma simples apresentação. Podemos concluir este breve texto afirmando que, em Trânsitos, temos uma autora que domina de maneira consciente a arte das palavras, e que sabe unir a intensidade de emoções e pensamentos ao rigoroso engenho formal, sem o que não é possível estabelecer nenhuma aventura intelectual.
Bons poemas são viagens. Gosto muito da poesia de Virna, Claudio. E a mim, também me ocorre a noção clara de movimento, quando a leio.
ResponderExcluirAbraço.
Nydia, é verdade, a poesia de Virna está sempre em movimento... beso,
ResponderExcluirCld.
Prezado Claudio, bela resenha!Fica evidente um fato que deveria ser prioritário em qualquer crítica: a leitura! Não sei se estou equivocado, mas parace-me que uma "crítica" tendensiosa (referente ao último livro da Virna)apareceu na Sibila. Admiro muito a poesia da Virna. Em breve devo encomendar seus três livros e tentar uma entrevista com essa grande poeta e tradutora. Um abraço.
ResponderExcluirCaro Hilton, a revista Sibila não publica artigos de crítica literária, só matérias ofensivas de evidente desonestidade intelectual. Uma lástima. Abraço do
ResponderExcluirClaudio Daniel
Claudio querido, que primor de texto!!!! Faz justiça ao belo trabalho de nossa grande Virna Teixeira. Parabem!
ResponderExcluirWilson Bueno
Wilson, é sempre uma honra recebê-lo na Pele de Lontra... abração,
ResponderExcluirClaudio