quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CALÚNIA

(De Marina Pinto / Paulo Soledad)

Quiseste ofuscar minha fama
E até jogar-me na lama
Só porque eu vivo a brilhar

Sim, mostraste ser invejoso
Viraste até mentiroso
Só para caluniar

Deixe a calúnia de lado
Se de fato és poeta
Deixe a calúnia de lado
Que ela a mim não afeta

Se me ofendes, tu serás o ofendido
Pois quem com ferro fere
Com ferro será ferido

Quiseste ofuscar minha fama
E até jogar-me na lama
Só porque eu vivo a brilhar…

(Canção gravada por Caetano Veloso no disco Totalmente Demais)

2 comentários:

  1. Anônimo13.11.09

    Honey

    Não admiro você somente como pessoa. Admiro também cada vez mais seu grande potencial em tudo que faz, principalmente no campo da literatura. Quando penso que realizou sua obra-prima, lá vem você me surpreendendo com algo mais genial. Falo isso porque quando vi a Galeria: A Sibila de Michelangelo e Calúnia me surpreendi novamente. Ou melhor - fiquei pasma... como pode alguém responder a uma crítica nefasta, pessoal, de mau gosto (etc., etc., etc.) com tamanha criatividade e bom humor?!!! Para finalizar - brilhar é para poucos, não é para quem quer. Sendo assim brilhe, brilhe, cada vez mais.

    tiu

    PS.: Se os “seres” que fazem aquela pseudo-revista tivessem ao menos uma, digo uma, pessoa com a metade de seu talento, eles não compilariam tanto texto medíocre e tendencioso... Well, azar deles.

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  2. Anônimo13.11.09

    ... Tiu, gracias pela mensagem! Como escrevi em outro post, o caso dessa revista não é para debate literário, mas para estudo psiquiátrico.

    Beso,

    CD

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