É interessante, pois ele lançou 14 livros antes e nenhum foi premiado, bastou trocar de editora e o prêmio veio, coincidência? Será coincidência dos 10 finalistas todos estão em apenas 4 editoras? Sempre as mesmas editoras...
Fabiano, o Armando é um dos melhores poetas brasileiros. Leia Fio Terra, O Duplo Cego, Raromar, e sobretudo Máquina de Escrever, que reúne quase toda a sua obra, desenvolvida em mais de 30 anos de trabalho. Foi uma premiação mais do que merecida. E ele concorreu com outros poetas que contam com lobby na universidade e na mídia e com forte apelo publicitário.
Há influência de algumas editoras e de certas panelinhas literárias nos concursos? Claro que sim, basta ver os prêmios da Petrobrás, que sempre vão para autores ligados à revista Inimigo Rumor. A Companhia das Letras, a 7 Letras, a Cosac & Naif e outras têm influência sim. Mas nem sempre é o lobby que determina o resultado do jogo: por isso mesmo, quando um poeta da estatura de Armando recebe um prêmio como esse, pelo valor do conjunto de sua obra, temos de comemorar, é uma vitória da literatura sobre o lobby.
Claudio, concordo com você, sei da importância do Armando, particularmente, gosto muito de seus poemas, tenho o Máquina de escrever. Talvez não tenha sido muito claro em meu comentário, o que questionei era: O máquina de escrever já merecia ser premiado, além de alguns outros livros que o compõem, mas por que só agora? Seria Lar um livro muito acima dos demais, que já eram ótimos? Ou seria a nova editora acima das demais? Um abraço,
Poeta. Tradutor. Ensaísta. Magro. Casado, Irônico. Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Curador de Literatura e Poesia no Centro Cultural São Paulo entre 2010 e 2014. Colunista da revista CULT entre 2013 e 2015. Editor da Zunái, Revista de Poesia e Debates. Praticante de artes marciais japonesas -- Kenjutsu, Bojutsu e Karatê.
Publiquei os livros de poesia Sutra (1992), Yumê (1999), A sombra do leopardo (2001), Figuras Metálicas (2005), Fera Bifronte (2009), Letra Negra (2010), Cores para cegos (2012) e o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo (2004). Como tradutor, publiquei a antologia Jardim de camaleões, a poesia neobarroca na América Latina (2004), entre outros títulos. Em Portugal, publiquei a antologia poética pessoal Escrito em Osso. Ministra aulas à distância, via internet, no Laboratório de Criação Poética.
É interessante, pois ele lançou 14 livros antes e nenhum foi premiado, bastou trocar de editora e o prêmio veio, coincidência? Será coincidência dos 10 finalistas todos estão em apenas 4 editoras? Sempre as mesmas editoras...
ResponderExcluirFabiano, o Armando é um dos melhores poetas brasileiros. Leia Fio Terra, O Duplo Cego, Raromar, e sobretudo Máquina de Escrever, que reúne quase toda a sua obra, desenvolvida em mais de 30 anos de trabalho. Foi uma premiação mais do que merecida. E ele concorreu com outros poetas que contam com lobby na universidade e na mídia e com forte apelo publicitário.
ResponderExcluirHá influência de algumas editoras e de certas panelinhas literárias nos concursos? Claro que sim, basta ver os prêmios da Petrobrás, que sempre vão para autores ligados à revista Inimigo Rumor. A Companhia das Letras, a 7 Letras, a Cosac & Naif e outras têm influência sim. Mas nem sempre é o lobby que determina o resultado do jogo: por isso mesmo, quando um poeta da estatura de Armando recebe um prêmio como esse, pelo valor do conjunto de sua obra, temos de comemorar, é uma vitória da literatura sobre o lobby.
ResponderExcluirClaudio, concordo com você, sei da importância do Armando, particularmente, gosto muito de seus poemas, tenho o Máquina de escrever. Talvez não tenha sido muito claro em meu comentário, o que questionei era: O máquina de escrever já merecia ser premiado, além de alguns outros livros que o compõem, mas por que só agora? Seria Lar um livro muito acima dos demais, que já eram ótimos? Ou seria a nova editora acima das demais?
ResponderExcluirUm abraço,
O Jabuti virou uma palhaçada... Chico melhor ficção?
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