domingo, 5 de dezembro de 2010

POEMAS DE PAUL CELAN (II)

Conversas com cascas de árvore. Tu,
tira a casca, anda,
tira-me, feito casca, da minha palavra.

É tarde já, mas nós
queremos estar nus e à beira
da navalha.

Tradução: João Barrento.

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