domingo, 5 de dezembro de 2010

POEMAS DE PAUL CELAN (I)


A MORTE

Para Yvan Goll

A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora de estação.

E vem, grande mariposa, adornando caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.

Tradução: João Barrento.

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