(fragmentos)
* * *
Con la brutalidad
de una calavera cantante.
Con un muerto en cada línea,
y una rosa para cada muerto,
ella pregunta a sus lagartos:
¿qué existe más allá de la piel?
Ningún misterio más allá del verde césped numerable hasta el infinito.
* * *
Números delinean las esquinas de la eternidad.
Muertos beben de los pulsos
de nuestras manos.
* * *
Ninguna lengua es la mía;
éste es el motivo de mi desprecio
a los que simulan sinceridad.
* * *
Serpiente cambia de piel con el pez transmutado en gallo,
en sueño, en sombra, en nada.
(Poema em processo de Claudio Daniel, traduzido ao espanhol por Joan Navarro.)
domingo, 17 de outubro de 2010
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Muito bom!
ResponderExcluirTu escreves como o pássaro canta. Teu gorjeio?
ResponderExcluirVersos. Se não cantasses, as manhãs seriam menos vermelhas e os crepúsculos menos azuis.
Quando a embriaguez te inspira, os Imortais inclinam-se das nuvens para te escutaram, o tempo suspende seu vôo, o bem-amado esquece a bem-amada.
Tu és o Sol e nós, os outros poetas, somos apenas estrelas.
Acolhe, ó meu amigo, o balbucio do meu respeito!
[Tu Fu]
Parabéns pelo nosso dia, dia do Poeta!!!
Abraço com grande admiração,