FLORZINHA
Um afogado carregador de cervejas foi fincado sobre a mesa.
Alguém havia entalado uma sécia de lilás claro-escuro
entre seus dentes.
Quando recortei fundo 
desde o peito 
língua e palatino
com uma longa faca, 
devo tê-la empurrado, pois escorregou
para o cérebro, que estava ao lado. 
Enfiei-a na cavidade torácica
entre os fios 
que o costuravam.
Embeba-se no seu vaso!
descanse em paz,
florzinha!
 Tradução: Claudia Cavalcanti
 

Nenhum comentário:
Postar um comentário