segunda-feira, 6 de junho de 2011

POEMAS AMERÍNDIOS (III)


POEMA ASTECA

Vivermos, será que na vida se vive?
Não para sempre na terra
só um pouco no tempo.
Jade seja, jade quebra,
ouro, desdoura,
pena de quetzal, pena voa.
Não para sempre na terra,
só um pouco no tempo.

Tradução: Paulo Leminski

(Este mesmo poema foi traduzido por Herberto Helder, confiram no primeiro post da série.)

2 comentários:

  1. vc tem o texto asteca original?

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  2. Não, e acredito que tanto Helder quanto Leminski traduziram a partir de versões para o inglês ou o espanhol. Haroldo de Campos, pouco antes de falecer, estudava o nahuatl, uma das línguas da América Central, para traduzir poesia ameríndia. E o Sérgio Medeiros traduziu o Popol Vuh diretamente do quíchua, e publicou o livro em versão bilíngue, pela Iluminuras.

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