sábado, 10 de novembro de 2012

GALERIA: MARCELI ANDRESA BECKER


  
Marceli Andresa Becker é formada em Filosofia e trabalha como professora e editora da Mallarmargens, Revista de Poesia e Arte Contemporânea. Publicou poemas em diversas revistas eletrônicas, sites e blogues. Participou da Miniantologia Poética do Centro Cultural São Paulo e da Pequena Cartografia da Poesia Brasileira Contemporânea, organizada por Marcelo Ariel. Organizou a antologia Desvio ao vermelho: treze poetas brasileiros contemporâneos, publicada na coleção Poesia Viva, editada pelo CCSP. Na área de filosofia, publicou artigos científicos e ensaios em revistas eletrônicas e mídias impressas. Mantém o blog De Ter de Onde se Ir (http://deterdeondeseir.blogspot.com). A poesia de Marceli Andresa Becker gira em torno de temas como o erotismo, a linguagem, a morte, a memória e o silêncio – ou, melhor dizendo a incomunicabilidade. As referências pessoais estão presentes em sua poética, mas são transformadas, pelo hábil manuseio dos recursos poéticos, em fábulas (im)pessoais, onde o que se impõe é a densidade semântica, observada na escolha e na combinação das palavras em estruturas móveis, que convidam o leitor a ressignificar o texto, fragmentário, elíptico e plurívoco. É uma poesia que dialoga com o minimalismo de Robert Creeley e a escrita lúdica e enigmática de Mallarmé, mas também vozes tão distintas quanto a da norte-americana Sylvia Plath e da judia-egípcia de expressão francesa Joyce Mansour, e ainda com a fotografia e o cinema (duas obsessões da autora). Marceli Andresa Becker está entre as vozes mais originais de sua geração, ao lado de autores como Joana Corona, Daniel Faria e Diogo Cardoso, que apontam para novos caminhos de experimentação poética.

7 comentários:

  1. Uma das poetas da Bruxíssima Trindade... D+!!!

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  2. A Marceli possibilita o excêntrico!

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  3. A Marceli possibilita o excêntrico!

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  4. a obra de Mar Becker realiza uma espécie de "loucura matemática" (Novalis), não qual não há oposição entre corpo e linguagem, fundando espaços onde a palavra é minério (João Cabral), porém minério denso de nervuras e de paisagem ósseas.

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  5. a obra de Mar Becker realiza uma espécie de "loucura matemática" (Novalis), não qual não há oposição entre corpo e linguagem, fundando espaços onde a palavra é minério (João Cabral), porém minério denso de nervuras e de paisagem ósseas.

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