quarta-feira, 4 de março de 2009

ZUNÁI NO OLHO DO FURACÃO






Caros, a Zunái n. 17 estará on line em breve, trazendo uma exposição virtual de Guto Lacaz, entrevista com Maria Esther Maciel, traduções de Ungaretti, Han Shan, Antonio Machado, textos de Raúl Antelo, Aurora Bernardini, Rodrigo Garcia Lopes e muitas outras novidades. A revista, que existe há cinco anos, passou por sérias dificuldades financeiras: ela é mantida por seus editores e eventuais colaboradores e o nosso orçamento é muito limitado. Felizmente, várias pessoas escreveram, oferecendo apoio à revista, e agora será possível manter a publicação por mais algum tempo. Claro, não recebemos nenhuma proposta de patrocínio da Saraiva, nem da Siciliano, Globo ou Companhia das Letras; foram amigos e leitores da revista que, generosamente, aceitaram contribuir para o pagamento de nossa webmaster, Mariza Lourenço. Caso contrário, esta edição seria a última. Fico feliz em poder continuar editando a Zunái, ao lado do Rodrigo de Souza Leão, com os mesmos princípios de invenção, rigor e recusa ao fácil que sempre orientaram o nosso trabalho.

2 comentários:

  1. Anônimo5.3.09

    claudio, fico contente de saber q a zunái vai prosseguir. realmente, manter uma publicação cultural aqui no brasil é algo muito difícil. eu acompanho a dificuldade q meu amigo ademir demarchi está tendo para voltar com a babel. mas ela tb há de voltar. abração e vida longa à zunái!

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  2. Caro Paulo, as revistas literárias brasileiras, impressas e eletrônicas, estão passando por um período difícil: a Babel deixou de circular há tempos, a Sibila e a Oroboro também... permanecem a Coyote e a Cigarra. Na web há outras opções, como a Zunái e a Germina, mas há custos de provedor, web design etc. É uma lástima essa situação, pois as revistas literárias são IMPORTANTÍSSIMAS, entre outros motivos, por suprirem a lacuna dos jornais diários, que há tempos aboliram os suplementos literários, transformados em cadernos de variedades, com ênfase na indústria cultural (uma das vertentes do populismo cultural). A crítica literária está falida, não há mais resenhas sérias, só aquelas bobagens que saem no Rodapé da Folha de S. Paulo, por exemplo, com obviedades típicas de leitor de orelha e quarta-capa. Por essas e outras, o nosso trabalho de resistência, de guerrilha cultural, deve continuar, apesar de todas as dificuldades... há braço do

    CD

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