Caro, o diálogo entre poesia e fotografia, ou entre poesia e artes visuais, existe há muito tempo, inclusive no Oriente: lembre-se que o alfabeto dos kanji registra imagens, não sons e conceitos, e que os haicais eram inseridos em diários, como os de Bashô, ou em pinturas. Querer extrair tudo de si acho um pouco pretensioso, já que a poesia se alimenta de tudo o que está à sua volta... abraço,
Exato, o que já está consumido, seja em formas conscientes ou não, já está consumido; depurado, talvez. Mas só queria me referir a cartegoria do sentimento entre perceber e ainda assim se apoiar nessa ilusão, de algo de superior qualidade da qual eu estaria me influenciando. Também posso julgar isso pretensioso. Já na face a face, esmiuçando mentes, tentar arrancar algo que se considere válido, talvez nos leve a trazer algo de assinatura própria, qual vejo que todos nomes que consideramos escritores conseguiram alcançar ( mas sem entrar no mérito de influências). abraço
Claudio Daniel é poeta, romancista, crítico literário e professor de literatura. Nasceu em 1962, na cidade de São Paulo (SP). Cursou o mestrado e o doutorado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP). Realizou o pós-doutoramento em Teoria Literária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É praticante de artes marciais japonesas -- Kenjutsu (a arte da espada samurai), Bojutsu (a arte do bastão longo) e Karatê.Foi diretor adjunto da Casa das Rosas, Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, curador de Literatura no Centro Cultural São Paulo e colunista da revista CULT. Atualmente, Claudio Daniel é editor da revista impressa GROU Cultura e Arte e ministra aulas online de criação literária no Laboratório de Criação Poética. Publicou diversos livros de poesia, ensaio e ficção, entre eles Cadernos bestiais: breviário da tragédia brasileira, Portão 7, Marabô Obatalá, Sete olhos e outros poemas e Dialeto açafrão (sob a lua de Gaza), todos de poesia, o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo e os romances Mojubá e A casa das encantadas.
Agora que cheguei na casa nova, CD.
ResponderExcluirVou bater na porta mais vezes!
Bj grande
Cecília, venha sempre, a casa é sua...
ResponderExcluirBeso,
CD
Boas divulgações fotográficas.
ResponderExcluirÀs vezes penso se um escritor deve se inspirar em fotos para gerar textos.
Na disciplina de um samurai, que extrai tudo que necessita de si, sempre evitei esse expediente.
E você?
Caro, o diálogo entre poesia e fotografia, ou entre poesia e artes visuais, existe há muito tempo, inclusive no Oriente: lembre-se que o alfabeto dos kanji registra imagens, não sons e conceitos, e que os haicais eram inseridos em diários, como os de Bashô, ou em pinturas. Querer extrair tudo de si acho um pouco pretensioso, já que a poesia se alimenta de tudo o que está à sua volta... abraço,
ResponderExcluirCD
Exato, o que já está consumido, seja em formas conscientes ou não, já está consumido; depurado, talvez. Mas só queria me referir a cartegoria do sentimento entre perceber e ainda assim se apoiar nessa ilusão, de algo de superior qualidade da qual eu estaria me influenciando. Também posso julgar isso pretensioso. Já na face a face, esmiuçando mentes, tentar arrancar algo que se considere válido, talvez nos leve a trazer algo de assinatura própria, qual vejo que todos nomes que consideramos escritores conseguiram alcançar ( mas sem entrar no mérito de influências). abraço
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