METAMORFOSES
permanecer o mesmo
ao revolver-se outro
dentro de todos
escombro de encontros
atônito
simulacro de assombros
monstro
epígono de anônimos
* * *
do desterro do tempo
o enredo do corpo,
lento volteio até o outro,
alheio e incôngruo
ignoto de mim
assomo meu todo
(Poema do livro Corpo sucessivo. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2008)
terça-feira, 10 de março de 2009
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Vim conhecer algo do poeta.
ResponderExcluirAbração, Claudio.
Eu também vim!!!.
ResponderExcluirAbração, Katy & Claudio ;-)