segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O NOVO ESCRAVO PRUDÊNCIO


Machado de Assis, no romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, apresenta um personagem peculiar, o negro Prudêncio, que, após conseguir a carta de alforria, torna-se, ele próprio, um senhor de escravos, assumindo a ideologia racista de seus antigos patrões. O juiz Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, é o mais recente avatar desse sinistro personagem: renegando suas raízes, prefere fazer o jogo da classe dominante e julgar sem provas os que lutaram para mudar a história do Brasil. Joaquim Barbosa, o novo Prudêncio, é refém do pensamento burguês, colonialista, excludente, submisso ao capital estrangeiro, que utiliza a mídia para crucificar os que lutaram contra a ditadura militar e o neoliberalismo tucano e proteger a mesma elite reacionária que escravizou seus ancestrais. Joaquim Barbosa é uma vergonha para o Brasil.

Recordar é viver:

Em 1976, José Dirceu vivia na clandestinidade, no interior do Paraná, sendo caçado pelos agentes da ditadura; José Genoíno, nessa mesma época, estava preso e era torturado por sua luta na Guerrilha do Araguaia; já o juiz Joaquim Barbosa, ocupava alto cargo na ditadura, como oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979). Desde aquela época, era um serviçal dos poderosos.

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