quinta-feira, 19 de julho de 2012

UM POEMA DE ADRIANA ZAPPAROLI


... veja amor, as flores e as tamareiras azuis ...


bala de tara de verso por amídala, badala, bengala e dialipétala. esculpi a arma em uma estatua runescape. repara armas quebradas e danificadas. obtendo ferramentas, e artigos de pedra resistentes (estátua, fireplace, staircase), que lançando um ou muitos projéteis seu  propelente, é confinado. a queima subsônica, ou em combustão supersônica, a detonação da pólvora sem fumaça... de alma lisa... tem canos estriados (ranhuras internas)...

há um giro entre o polvo e a pólvora.

o polvo... (Octopoda) e fortes ventosas dispostos à volta... da boca em resto cefalópode, e um corpo mole do nautilus atentáculos, de onde se vê lulas, sépias, argonautas. das glândulas de tinta, a camuflagem e autotomia dos braços... aço é tinta, melanina e cheiro; do polvo de anéis azuis, amarelo intenso, são anéis azuis... e a autotomia dos braços... os braços detrativos da caça.

da correta empunhadura física.

o alinhamento da figura alça e massa, tanto em altura, a arma e a  posição.o disparo. os braços no cabo. ajuste fino do polvo da empunhadura em um pouco de “plastic wood” e umas lixadas... de quando o projétil empurrado engasta nas raias no cano, das raias o “recuo”.o “coice”. desculpe amor não há ódio, mas desprezo.

venha e toque a lírica das tulipas entre os dedos. sinta o seu cheiro...

Nenhum comentário:

Postar um comentário