Caros, não é segredo para ninguém que eu apóio a
causa da emancipação palestina. É de conhecimento de todos os que acompanham a
minha página no Facebook que eu me filiei ao Partido Comunista do Brasil (PC do
B). Não escondo o meu pensamento, e não preciso invocar o capítulo da
Constituição Federal que garante os direitos e deveres individuais e coletivos,
entre eles o da liberdade de expressão (“é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura
ou licença”).
Também é do conhecimento dos que acompanham o meu
mural de que há vários anos sou perseguido pelo juiz Régis Bonvicino (cujas
“obras completas” foram publicadas, com dinheiro público, pela Imprensa Oficial
do Estado), que visa atingir minha vida pessoal, familiar e profissional, seja
via ofensas em sua revista publicada na internet, a “Sibila”, seja via
telefonemas e cartinhas ao secretário municipal da cultura, solicitando a minha
demissão do Centro Cultural São Paulo (do mesmo modo que tenta afastar, sem
sucesso, Frederico Barbosa da direção da Casa das Rosas).
Não farei comentários sobre a condição moral ou
psiquiátrica do referido magistrado, que são notórias nos círculos literários,
onde é motivo de chacotas e gracejos. Se ele precisa agir desse modo para se
autoafirmar, talvez tenha sérias dúvidas sobre o valor e permanência de suas
obras poéticas, elogiadas hoje apenas por uns poucos autores iniciantes, desconhecidos
e de talento duvidoso, que se satisfazem em fazer o serviço de “moleques de
recado” na revista Sibila.
O fato que desejo destacar nessa nota é outro.
Graças à sua insistente atividade de “dedo-duro” junto ao secretário municipal
da cultura (atividade muito em voga na década de 1970, no auge da ditadura
militar), fui advertido hoje de que não poderei mais publicar conteúdos de
caráter político em meu mural, devido a uma lei municipal, que restringe a
liberdade de expressão dos funcionários públicos municipais.
Para permanecer na curadoria, acatarei a norma –
o que o juiz Régis Bonvicino menos deseja é a minha continuidade no CCSP.
Porém, como tenho o direito constitucional de exercer a liberdade de
pensamento, seguirei publicando o que bem entender, fora do horário de
trabalho, num grupo fechado no Facebook, chamado Revista de Política. Quem
quiser continuar a acompanhar minhas publicações sobre o tema – inclusive o
fake do juiz e os seus meirinhos – basta solicitar admissão ao grupo. Os amigos,
claro, serão adicionados por mim, ou podem deixar seus nomes aqui.
Há braços,
Claudio Daniel
O juiz Régis Bonvicino publicou suas "obras completas", com dinheiro público, pela Imprensa Oficial do Estado. Os cidadãos que pagam impostos têm o direito de saber os motivos do privilégio dado a esse magistrado-"poeta" escrevendo para a Ouvidoria da Imprensa Oficial do Estado, http://www.cidadao.sp.gov.br/servico.php?serv=303400
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