quarta-feira, 4 de julho de 2012

A POLÍCIA DO PENSAMENTO DO JUIZ RÉGIS BONVICINO

Caros, não é segredo para ninguém que eu apóio a causa da emancipação palestina. É de conhecimento de todos os que acompanham a minha página no Facebook que eu me filiei ao Partido Comunista do Brasil (PC do B). Não escondo o meu pensamento, e não preciso invocar o capítulo da Constituição Federal que garante os direitos e deveres individuais e coletivos, entre eles o da liberdade de expressão (“é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”).

Também é do conhecimento dos que acompanham o meu mural de que há vários anos sou perseguido pelo juiz Régis Bonvicino (cujas “obras completas” foram publicadas, com dinheiro público, pela Imprensa Oficial do Estado), que visa atingir minha vida pessoal, familiar e profissional, seja via ofensas em sua revista publicada na internet, a “Sibila”, seja via telefonemas e cartinhas ao secretário municipal da cultura, solicitando a minha demissão do Centro Cultural São Paulo (do mesmo modo que tenta afastar, sem sucesso, Frederico Barbosa da direção da Casa das Rosas).

Não farei comentários sobre a condição moral ou psiquiátrica do referido magistrado, que são notórias nos círculos literários, onde é motivo de chacotas e gracejos. Se ele precisa agir desse modo para se autoafirmar, talvez tenha sérias dúvidas sobre o valor e permanência de suas obras poéticas, elogiadas hoje apenas por uns poucos autores iniciantes, desconhecidos e de talento duvidoso, que se satisfazem em fazer o serviço de “moleques de recado” na revista Sibila.

O fato que desejo destacar nessa nota é outro. Graças à sua insistente atividade de “dedo-duro” junto ao secretário municipal da cultura (atividade muito em voga na década de 1970, no auge da ditadura militar), fui advertido hoje de que não poderei mais publicar conteúdos de caráter político em meu mural, devido a uma lei municipal, que restringe a liberdade de expressão dos funcionários públicos municipais.

Para permanecer na curadoria, acatarei a norma – o que o juiz Régis Bonvicino menos deseja é a minha continuidade no CCSP. Porém, como tenho o direito constitucional de exercer a liberdade de pensamento, seguirei publicando o que bem entender, fora do horário de trabalho, num grupo fechado no Facebook, chamado Revista de Política. Quem quiser continuar a acompanhar minhas publicações sobre o tema – inclusive o fake do juiz e os seus meirinhos – basta solicitar admissão ao grupo. Os amigos, claro, serão adicionados por mim, ou podem deixar seus nomes aqui.

Há braços,

Claudio Daniel



2 comentários:

  1. O juiz Régis Bonvicino publicou suas "obras completas", com dinheiro público, pela Imprensa Oficial do Estado. Os cidadãos que pagam impostos têm o direito de saber os motivos do privilégio dado a esse magistrado-"poeta" escrevendo para a Ouvidoria da Imprensa Oficial do Estado, http://www.cidadao.sp.gov.br/servico.php?serv=303400

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