SOB FOGO CRUZADO, YEDA CRUZIUS TENTA DEFENDER O INDEFENSÁVEL
"A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) negou no sábado, 9, que marido tenha recebido R$ 400 mil das empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental formando um caixa 2 para a campanha da atual governadora. (...)
Em entrevista no último sábado, em Porto Alegre, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, negou que o marido, Carlos Crusius, tenha recebido R$ 400 mil em espécie de duas fabricantes de fumo para caixa dois de sua campanha. Gravações divulgadas pela revista Veja mostram conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst. O áudio comprovaria o uso de caixa dois na campanha. Na gravação, o ex-assessor diz que as empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental doaram, cada uma, R$ 200 mil em espécie, que foram entregues ao marido de Yeda, Carlos Crusius. Yeda afirmou que o marido não trabalhou na arrecadação da campanha. Perguntada se as empresas fizeram as doações para caixa dois, a governadora respondeu que não leu a reportagem da revista, mas disse que “parece” que uma tem recibo da doação e que outra nega ter doado.
Como nos outros casos, a governadora mais uma vez foi denunciada por um de seus aliados. Ela foi denunciada pela ex-companheira de um ex-assessor, Magda Koegnikan. Segundo Magda, Ferst afirmou que entregaria as gravações às autoridades para provar que o esquema do Detran era mantido por integrantes do governo Yeda, e não por ele. Segundo a revista Veja, Cavalcante ainda afirmou que a governadora sabia do suposto esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O ex-assessor diz, na gravação, que entregou uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descreveria como funcionava o esquema que desviaria recursos. A carta foi entregue para que Ferst tentasse se livrar da suspeita de participação no esquema."
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