arquear o corpo da mulher. música
xilofonada em ossos: arcadas, fósseis. o sangue apaixonado a se espraiar pelos
microcanais das tetas.
cabeça, o lustre absoluto. uma
imensa copa cujos galhos se inclinam para o outro lado da noite: ouve-se o
silêncio, o tônus secreto das línguas, como que varado por um fogo de patas,
que bate casco. queima, fluído.
dizem, é o canto desentranhado, a
delicada implosão do músculo da luz; dizem, é o amor, de repente, uma lira
quadrúpede que se deixa tanger pelo crime, este crime lentamente masculino.
tudo canta por baixo dos testículos tombados.
tudo canta por baixo dos testículos tombados.
Dá-lhe Mar. adoro isto "a delicada implosão do músculo da luz". e o resto. Valeu, Cláudio, bela escolha!
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