A morte, longe —
a carne podre dentre a fúria insaciável,
o esboço do fogo desenhando a noite;
inscrevendo um perfume sobre meu corpo
as máscaras,
visto-as;
o tirso — na mão ante a viagem
a vertigem;
a violência da noite
ofereço o corpo a ti Διώνυσος —
minhas presas de leopardo
o sopro do precipício
o sono precipitado — inatingível
(do pó ao pó)
meu perdão, Manco Capac
na ida voltarei — amém!
em algum canto
serei palavra e fúria
um rascunho, um asco
um espasmo
obscuro
quarta-feira, 17 de junho de 2009
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É um belo poema, Clau.
ResponderExcluirEntre o profano e o sagrado. Evoé!
Bisous