Caros, estou de volta a São Paulo, depois de participar do festival literário Artimanhas Poéticas, que aconteceu nos dias 12 e 13 no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro. O evento superou as minhas expectativas. Apesar do frio, da chuva e do feriado prolongado, o público lotou o auditório para ouvir a palestra de Luiz Costa Lima, o debate com Paulo Henriques Britto, os recitais e apresentações de poesia sonora, visual e digital.
Para a minha alegria, estavam na platéia amigos como Armando Freitas Filho, um dos maiores poetas brasileiros, in my opinion, e Charles Perrone, o embaixador de nossa poesia contemporânea nos Estados Unidos. Para quem não sabe, Charles é professor, pesquisador e tradutor, e tem contribuído muito para divulgar as nossas letras no país de Walt Whitman.
Luís Serguilha, nosso embaixador em Portugal, também estava lá, participando das leituras poéticas e dos debates, e ainda o Richard Price, nosso embaixador no Reino Unido, que fez uma leitura de poemas de seu livro Cartas de ontem, organizado e traduzido por Virna Teixeira, que saiu pela Lumme Editor.
Aliás, a barraquinha de livros do Real Gabinete esteve bem movimentada, vendendo livros de poesia lançados recentemente, inclusive os da coleção Caixa Preta: Fronteiras da pele, de Ana Maria Ramiro, Prática do Azul, de Jorge Lúcio de Campos, e Trânsitos, de Virna Teixeira.
Na sexta-feira, além da palestra de Costa Lima, aconteceu um debate sobre as revistas literárias, com a participação de André Vallias (Errática), Sérgio Cohn (Azougue), Claudio Daniel (Zunái) e Márcio-André (Confraria), além de um recital que reuniu Leonardo Gandolfi, Camila Vardarac, Virna Teixeira, Lígia Dabul, Luís Serguilha, Rodrigo de Souza Leão e Izabela Leal.
Depois do recital, fomos comemorar no Amarelinho, onde tive uma interessante conversa com André Vallias, que publicará em breve pela editora Perspectiva uma antologia com poemas de Heinrich Heine. Após algumas cervejas, o grupo foi até outro bar na Lapa (debaixo de chuva), onde ficamos até as duas da manhã.
No sábado, o evento começou com um debate sobre a atual poesia brasileira. Estavam na mesa Paulo Henriques Britto e moi même. A conversa foi bem animada; nós dois temos idéias diferentes sobre poesia, mas expressamos nossas opiniões de modo argumentativo, claro e objetivo, em clima fraternal e descontraído. No final, dei a ele de presente um exemplar de meu livro Fera Bifronte.
Após o debate, houve o lançamento de livros, um recital com os poetas Sylvio Back, Greta Benitez, Diana de Hollanda, Thiago Ponce de Moraes, Ismar Tirelli, Pablo Araújo, Victor Paes e Ronaldo Ferrito, uma apresentação de videopoesia de Gabriela Marcondes e a performance poético-polifônica para voz, violino e processamento eletrônico, de Márcio-André.
O último evento foi a leitura de Richard Price, que também conversou com o público a respeito de temas como a influência do concretismo brasileiro na poesia escocesa, sobretudo em autores como Ian Hamilton Finlay e Edwin Morgan. O encerramento foi emocionante, e depois fomos beber mais algumas cervejas e comer carne de cabrito com arroz e brócolis num restaurante da Lapa.
Quero registrar aqui o apoio firme dado pela Madalena Vaz Pinto, diretora do Real Gabinete, que se entusiasmou pelo projeto desde o início, e também pela colaboração da editora Confraria e de todos os poetas que aceitaram participar do evento.
Em 2010, faremos nova edição do Artimanhas Poéticas, dessa vez em São Paulo e no Rio de Janeiro!
Para a minha alegria, estavam na platéia amigos como Armando Freitas Filho, um dos maiores poetas brasileiros, in my opinion, e Charles Perrone, o embaixador de nossa poesia contemporânea nos Estados Unidos. Para quem não sabe, Charles é professor, pesquisador e tradutor, e tem contribuído muito para divulgar as nossas letras no país de Walt Whitman.
Luís Serguilha, nosso embaixador em Portugal, também estava lá, participando das leituras poéticas e dos debates, e ainda o Richard Price, nosso embaixador no Reino Unido, que fez uma leitura de poemas de seu livro Cartas de ontem, organizado e traduzido por Virna Teixeira, que saiu pela Lumme Editor.
Aliás, a barraquinha de livros do Real Gabinete esteve bem movimentada, vendendo livros de poesia lançados recentemente, inclusive os da coleção Caixa Preta: Fronteiras da pele, de Ana Maria Ramiro, Prática do Azul, de Jorge Lúcio de Campos, e Trânsitos, de Virna Teixeira.
Na sexta-feira, além da palestra de Costa Lima, aconteceu um debate sobre as revistas literárias, com a participação de André Vallias (Errática), Sérgio Cohn (Azougue), Claudio Daniel (Zunái) e Márcio-André (Confraria), além de um recital que reuniu Leonardo Gandolfi, Camila Vardarac, Virna Teixeira, Lígia Dabul, Luís Serguilha, Rodrigo de Souza Leão e Izabela Leal.
Depois do recital, fomos comemorar no Amarelinho, onde tive uma interessante conversa com André Vallias, que publicará em breve pela editora Perspectiva uma antologia com poemas de Heinrich Heine. Após algumas cervejas, o grupo foi até outro bar na Lapa (debaixo de chuva), onde ficamos até as duas da manhã.
No sábado, o evento começou com um debate sobre a atual poesia brasileira. Estavam na mesa Paulo Henriques Britto e moi même. A conversa foi bem animada; nós dois temos idéias diferentes sobre poesia, mas expressamos nossas opiniões de modo argumentativo, claro e objetivo, em clima fraternal e descontraído. No final, dei a ele de presente um exemplar de meu livro Fera Bifronte.
Após o debate, houve o lançamento de livros, um recital com os poetas Sylvio Back, Greta Benitez, Diana de Hollanda, Thiago Ponce de Moraes, Ismar Tirelli, Pablo Araújo, Victor Paes e Ronaldo Ferrito, uma apresentação de videopoesia de Gabriela Marcondes e a performance poético-polifônica para voz, violino e processamento eletrônico, de Márcio-André.
O último evento foi a leitura de Richard Price, que também conversou com o público a respeito de temas como a influência do concretismo brasileiro na poesia escocesa, sobretudo em autores como Ian Hamilton Finlay e Edwin Morgan. O encerramento foi emocionante, e depois fomos beber mais algumas cervejas e comer carne de cabrito com arroz e brócolis num restaurante da Lapa.
Quero registrar aqui o apoio firme dado pela Madalena Vaz Pinto, diretora do Real Gabinete, que se entusiasmou pelo projeto desde o início, e também pela colaboração da editora Confraria e de todos os poetas que aceitaram participar do evento.
Em 2010, faremos nova edição do Artimanhas Poéticas, dessa vez em São Paulo e no Rio de Janeiro!
Fico mui alegre em saber que o Artimanhas Poéticas foi um sucesso na “terra estrangeira”. Por isso, mesmo não sendo época de carnaval, preciso jogar muitos confetes. Então, zilhões (como diz o Blue da Mansão Foster para Amigos Imaginários) deles:
ResponderExcluir... a escolha feita a risca da programação – novamente você se superou ao convidar um grupo seleto e de alto nível...
... ao Real Gabinete Português de Leitura que apoiou o festival em tudo que foi possível – desde ao abrir as portas de seu “palácio” para aninhar o evento até pôr a sua eficiente assessoria de comunicação (Dona Comunicação) à frente da divulgação...
... a Confraria, que teve papel fundamental na divulgação e tantos outros quesitos...
... a mídia em geral, principalmente a carioca, que trabalhou sem tendenciosidade política, de credo ou de raça...
... e a todo público que apostou no Artimanhas – pessoas maravilindas de todas as tribos.
A todos, Aquele abraço (para mim, está virou a música-tema do festival no Rio).
Parabéns e mais confetes,
réca, admiradora do Artimanhas Poéticas
Ma chérie, agradeço pela mensagem! O evento foi tão bem recebido no Rio de Janeiro que eu me senti quase carioca (rsss)... inclusive a imprensa de lá foi bem mais generosa e receptiva do que a de São Paulo (ainda tão sectária!), com notas publicadas no Globo e no Jornal do Brasil, além das reportagens nas rádios MEC e CBN. A Marcella, da assessoria Dona Comunicação, fez um ótimo trabalho! Mais importante do que isso foi a receptividade do público que nos acompanhou nessa intensa maratona. Agora, vamos planejar os eventos de 2010 em Sampa e RJ, e, quem sabe, em outras cidades também, desde que haja instituições interessadas em apoiar a organização... beso,
ResponderExcluirCD
Grande, Cláudio! Parabéns pelo evento, foi muito bonito mesmo. Sempre ficamos mais feliz e leves depois de um encontro desses... sobretudo quando termina no bar. Abração do amigo
ResponderExcluirCaro Márcio, foi ótimo revê-lo (após nossa conversa no cemitério da Recoleta, em Buenos Aires!). O apoio da Confraria foi importante para a divulgação do evento! Espero que façamos outras parcerias, inclusive na edição de 2010 do Artimanhas Poéticas! O abraço do
ResponderExcluirClaudio
Meu caro, que organizemos mais Artimanhas por aqui no Rio. Salve!
ResponderExcluirAbração
Pablo