Palavras não existem
fora da nossa voz as
palavras não assistem
palavras somos nós
***
Estou deitado no sonho não
perturbes o caos que me constrói
Afasta a tua mão
das pálpebras molhadas
Debaixo delas passa
a água das imagens
***
Poderosa luz morta te despedes
da poderosa luz tu me despeço
da poderosa luz morta te peço
recomeço da morte o que me pedes
Corpo da morte certo não pertence
este consumo te da morte e esse
da morte poderoso fogo imenso
desoladora boca mas pertence-te
esta separação corpo deserto
(Do site http://sedapura.blogspot.com/2008/11/cabea-em-ambulncia-h-feridas-cclicas-h.html)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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