Bernardo Ajzenberg, diretor executivo da Cosac Naify, aparece
como vencedor por ser "detentor dos direitos autorais" de
"Carlos Drummond de Andrade Poesia 1930-62" (Cosac Naify), organizado
por Julio Castañon Guimarães.
Dois jurados da categoria, Francisco Orban e Leila Míccolis,
não foram localizados para comentar. O terceiro integrante do júri, Carlito
Azevedo, informou que não comentaria o assunto.
A Cosac Naify preferiu não se manifestar oficialmente por
ora. No Facebook, Ajzenberg disse que "não faz sentido" figurar como
autor e que fez "formalmente a inscrição pela [...] Cosac Naify".
A Biblioteca Nacional informou que analisará o caso se houver
pedido de recurso. Os vencedores nas oito categorias foram divulgados na sexta
(21).
Fonte: jornal Folha de S. Paulo.
Primeiro, a Inimigo Rumor celebra autores medíocres, como Angélica Freitas e Ricardo Domeneck, indicados a todos os prêmios, viagens ao exterior e com resenhas em todos os jornais, enquanto autores de talento genuíno são colocados à margem de tudo isso, e agora resolve dar prêmio literário a autor morto... tenha a santa paciência, Carlito Azevedo!
Realmente, o espírito de incentivar o novo passou longe... Pô, se não querem arriscar em premiar alguém sem tanta bagagem assim, têm-se outras opções...
ResponderExcluirPremiar um autor CONSAGRADO e MORTO retira muito da credibilidade do certame.
Pena. Nem eu que sou inédito ainda estou fazendo questão de ganhá-lo...
Carlito Azevedo: qual é o seu critério para dar prêmio literário de melhor autor vivo a um poeta famoso já falecido, publicado por uma editora -- Cosac&Naif -- na qual você tem influência? Gostaríamos muito de ouvir a sua justificativa.
ResponderExcluirFalando em concursos literários, confiram as listas de jurados e de poetas premiados pela bolsa da Petrobras, e vocês notarão a curiosa "coincidência" de que Carlito Azevedo e seus amigos sempre estão lá, ora como jurados, ora como poetas premiados (com raras exceções)... claro, isto é apenas coincidência!
ResponderExcluirum dos papéis da literatura é desmistificar a literatura. vc tá certo em entender os bastidores
ResponderExcluirNo último concurso da Petrobras, por exemplo, os jurados, ligados à conhecida revista carioca, resolveram premiar a autora gaúcha Angélica Freitas, autora de mediocridades como esta:
ResponderExcluirum patinho de borracha
& uma jujuba azul
um patinho de borracha
quá quá
amarelinho com mofo
esquecido numa banheira
quá quá
de uma casa para alugar
se sente tão sozinho
quá quá
se ao menos ele soubesse
que debaixo do sofá
quá quá
descansa esquecida
uma linda jujuba azul
uma jujuba sabor anis
uma jujuba que ninguém quis
um patinho de borracha
quá quá
que ninguém quis levar
uma jujuba azul
zul zul
que ninguém quis chupar