domingo, 28 de agosto de 2011

ESQUELETOS DO NUNCA (IV)


ARIADNE (I)


Papila, vermelhidão, nunca de corvos, qual é a palavra (lontra ou testículos)? Vontade cíclica de beber um chá com a Morte.

(Início da página, 1994)


ARIADNE (II)

Desfolhá-la até os maxilares, ao me transformar em Labirinto.

(Fim da página, 1984)


ARIADNE (III)

Quem é a Fera?

(Fora da página, 1987)


REPLICANTE

Anfibiamente — ou talvez lupino, retrátil, sombra, lacraia (...). Monstro que devora seus pedaços, como um espelho que comesse o próprio vidro.

(Sonho apócrifo de Ridley Scott)


PALAVRA

Mercurial, palavra para um poema que nunca escrevi.

(Agora)

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