ARIADNE (I)
Papila, vermelhidão, nunca de corvos, qual é a palavra (lontra ou testículos)? Vontade cíclica de beber um chá com a Morte.
(Início da página, 1994)
ARIADNE (II)
Desfolhá-la até os maxilares, ao me transformar em Labirinto.
(Fim da página, 1984)
ARIADNE (III)
Quem é a Fera?
(Fora da página, 1987)
REPLICANTE
Anfibiamente — ou talvez lupino, retrátil, sombra, lacraia (...). Monstro que devora seus pedaços, como um espelho que comesse o próprio vidro.
(Sonho apócrifo de Ridley Scott)
PALAVRA
Mercurial, palavra para um poema que nunca escrevi.
(Agora)
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