domingo, 28 de agosto de 2011
ESQUELETOS DO NUNCA (IV)
ARIADNE (I)
Papila, vermelhidão, nunca de corvos, qual é a palavra (lontra ou testículos)? Vontade cíclica de beber um chá com a Morte.
(Início da página, 1994)
ARIADNE (II)
Desfolhá-la até os maxilares, ao me transformar em Labirinto.
(Fim da página, 1984)
ARIADNE (III)
Quem é a Fera?
(Fora da página, 1987)
REPLICANTE
Anfibiamente — ou talvez lupino, retrátil, sombra, lacraia (...). Monstro que devora seus pedaços, como um espelho que comesse o próprio vidro.
(Sonho apócrifo de Ridley Scott)
PALAVRA
Mercurial, palavra para um poema que nunca escrevi.
(Agora)
ESQUELETOS DO NUNCA (III)
sábado, 27 de agosto de 2011
ESQUELETOS DO NUNCA (II)
Releio Clepsidra. “Oh cores virtuais que jazeis subterrâneas”. Sem ópio ou cápsula para abolir a percepção do tempo. “Fulgurações azuis, vermelhas, de hemoptise”. Numa autópsia de mim, mapas aloprados que não conduzem a parte alguma.
(Aqui, 2011)
PESSANHA (II)
“Abortos que pendeis as frontes de cidra”. Formigas saem de meu olho esquerdo. Penso num verso com esquifes e sequóias. A página em branco rasura minha completa falta de imaginação.
(Ali, 2011)
AUTORRETRATO
Funambuslesco, funâmbulo, volantim, burlantim, volteador, aramista, equilibrista, fazedor de bicos.
(Toujours, all the time)
VISION OF PARADISE
Botas de cano longo. Meias de seda preta. Saia curta xadrez. Trança marrom jogada para um lado.
(MASP, s/d.)
VISION OF HELL
Botas de cano longo. Suspensórios. Cabeça raspada. Cruz de ferro tatuada no braço. Longo mergulho até espaço prisional.
(MASP, s/d.)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
ESQUELETOS DO NUNCA (I)
INFÂNCIA
(Moema, s/d)
DOMINGO
Vitrais; estátua africana; cúpula-cogumelo; o cheiro do cachimbo; voz monótona; fatias de alcatra; um pão sem gosto de nada; relógio de pulso; imobilidade; súbito, enormes tetas brancas, sob o decote verde.
(Casa do Quem?, 1972)
PAI
Pele fina como folha de papel. Grossas veias. Dedos amputados, barba por fazer. Um sorriso implorando pela desmemoria.
(Hospital, 2005)
?
Esfiapasse até a ruptura, quando os dragões vivos.
(Destempo, desespaço)
FIBRA
Drenavam seus fluidos, não sua fúria.
(Terra do Não, s/d)
BILHETE
Madame La Mort passou por aqui.
(Allemonde, s/d.)
(Poemas inéditos de Claudio Daniel, para o livro Esqueletos do Nunca.)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
POEMAS DE JUDITH TEIXEIRA
O ANÃO DA MÁSCARA VERDE
As árvores seculares
do meu jardim,
em murmúrios de segredo –
falam de mim,
riscando no horizonte
longas figuras de medo…
O silêncio fala
balançando os esguios esqueletos
das árvores desgrenhadas!
Apagaram se as velas perfumadas
do lampadário da minha sala…
As aves em voos inquietos
passam caladas!
……………………………………
Infinitamente só,
as horas vão adormecendo…
……………………………………
Estranha visão!
Do espelho para mim,
vem deslizando
lívido de luar
um fulvo Anão, de máscara verde
vestido de arlequim…
As mãos a suplicar,
num gesto que se perde…
Nos olhos cintilantes, infernais,
eu leio confissões rudes, brutais!
– Estende os braços revestidos de oiro…
E as suas mãos esguias
vêm desprender o meu cabelo loiro!…
Álgida madrugada de luar…
Infernal tentação!
Eu não posso desfitar…
a boca rubra e incendiada
do meu Anão!
Quero fugir a este inferno!
– Os olhos dele…
Um abismo sem fim!
Um labirinto!…
– E o meu cabelo a arder
nas mãos do arlequim! –
Não! Não!
Foi um desejo apenas
e que eu desminto!
E rasgo lhe com fúria
as vestes de cetim.
……………………………………
Olho ainda o espelho
pálida e cansada…
E já longe,
iluminado de luar
álgido e frio,
o meu Anão de olhar sombrio,
lá está
a contar
o meu segredo
num murmúrio sem fim,
ás árvores do Medo
do meu jardim!
Ó anémicas! Ó pálidas!
Ausentou-se o sangue
das vossas veias delicadas…
Ó sombras vagas
duma vida exangue!
Ó virgens aladas!…
Nunca pôde encantar-me essa candura
da vossa serena
brancura.
E jamais eu tive
um amplexo de amor
em que no meu peito
se esmagasse
a vossa carne de chorosa Madalena
sem gritos e sem cor…
Ó flébeis, doentias!
– O meu olhar procura a ardência
forte e colorida
das vossas irmãs
rubras e sadias!
A vida é beijada pelo sol
e ungida pela dor!
Deixai que o sol fecunde o vosso seio…
e que o vento vos beije
em convulsões brutais
em convulsões pagãs!
A luxúria, ó pálidas irmãs,
é a maior força da vida!
Sensualizai pois! a vossa carne
arrefecida…
Ó brancas, imaculadas!
Ó virgens inúteis
e decepadas…
Judith Teixeira (Viseu, 1880 -- Lisboa, 1959), poeta e ficcionista portuguesa. Publicou três livros de poesia e um livro de contos, entre outros escritos. Em 1925 lançou a revista Europa, de que saíram três números (abril, maio e junho). O seu livro Decadência (1923) foi apreendido, juntamente com os livros de António Botto e Raul Leal, pelo Governo Civil de Lisboa na sequência de uma campanha, liderada pela conservadora Liga de Ação dos Estudantes de Lisboa contra "os artistas decadentes, os poetas de Sodoma, os editores, autores e vendedores de livros imorais". Desapareceu da vida pública em 1927, falecendo em 1959.
domingo, 21 de agosto de 2011
DOIS POEMAS DE PATRÍCIA GALVÃO (PAGU)
NATUREZA MORTA
Os livros são dorsos de estantes distantes quebradas.
Estou dependurada na parede feita um quadro.
Ninguém me segurou pelos cabelos.
Puseram um prego em meu coração para que eu não me mova
Espetaram, hein? a ave na parede
Mas conservaram os meus olhos
É verdade que eles estão parados
Como os meus dedos, na mesma frase.
Espicharam-se em coágulos azuis.
Que monótono o mar!
Os meus pés não dão mais um passo.
O meu sangue chorando
As crianças gritando,
Os homens morrendo
O tempo andando
As luzes fulgindo,
As casas subindo,
O dinheiro circulando,
O dinheiro caindo.
Os namorados passando, passeando,
O lixo aumentando,
Que monótono o mar!
Procurei acender de novo o cigarro.
Por que o poeta não morre?
Por que o coração engorda?
Por que as crianças crescem?
Por que este mar idiota não cobre o telhado das casas?
Por que existem telhados e avenidas?
Por que se escrevem cartas e existe o jornal?
Que monótono o mar!
Estou espichada na tela como um monte de frutas apodrecendo.
Se eu ainda tivesse unhas
Enterraria os meus dedos nesse espaço branco
Vertem os meus olhos uma fumaça salgada
Este mar, este mar não escorre por minhas faces.
Estou com tanto frio, e não tenho ninguém ...
Nem a presença dos corvos.
NOTHING
Nada nada nada
Nada mais do que nada
Porque vocês querem que exista apenas o nada
Pois existe o só nada
Um pára-brisa partido uma perna quebrada
O nada
Fisionomias massacradas
Tipóias em meus amigos
Portas arrombadas
Abertas para o nada
Um choro de criança
Uma lágrima de mulher à-toa
Que quer dizer nada
Um quarto meio escuro
Com um abajur quebrado
Meninas que dançavam
Que conversavam
Nada
Um copo de conhaque
Um teatro
Um precipício
Talvez o precipício queira dizer nada
Uma carteirinha de travel’s check
Uma partida for two nada
Trouxeram-me camélias brancas e vermelhas
Uma linda criança sorriu-me quando eu a abraçava
Um cão rosnava na minha estrada
Um papagaio falava coisas tão engraçadas
Pastorinhas entraram em meu caminho
Num samba morenamente cadenciado
Abri o meu abraço aos amigos de sempre
Poetas compareceram
Alguns escritores
Gente de teatro
Birutas no aeroporto
E nada.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
CLUBE DE LEITURA DE POESIA
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, n. 1.000
Próximo à estação do metrô
terça-feira, 16 de agosto de 2011
UM POEMA DE KURT SCHWITTERS
ANA FLOR
Ó amada dos meus vinte e sete sentidos, eu
te amo! — tu, te, ti, contigo, eu te, tu me.
— nós?
Isto (de passagem) não vai bem aqui.
Quem és tu, mulher inumerável? Tu és
— és? — eras, andam dizendo, — deixa
que digam, nem sabem em que pé
está o campanário.
Chapéu nos pés, caminhas sobre as mãos.
Volante sobre as mãos.
Olá, pregas brancas serram tua roupa rubra,
rubroteamo Anaflor, em rubro te me amo! — Tu
teu te a ti, eu te, tu me. — Nós?
Isto (de passagem) lança-se à brasa fria.
Rubraflor , rubra Anaflor, que andam dizendo?
Adivinha:
1.) A doidiv’ana tem uma ave.
2.) Anaflor é rubra.
3.) E a ave? Quem sabe?
Azul é a cor dos teus cabelos louros.
Rubro é o arrulho de tua ave oliva.
Tu, criatura simples num vestido cotidiano, bem-amado
animal verde, eu te amo! — Tu te ti contigo, eu
a ti, tu a mim, — Nós?
Isto (de passagem) vai para o braseiro.
Anaflor! Ana, a-n-a, gotejo teu
nome.Teu nome em gotas, tenra gordura bovina.
Sabes Ana? Já o sabes?
De trás para frente podes ser lida, e tu,
a mais bela de todas, para trás
Ou para diante
serás: a-n-a.
Gordura bovina goteja ternura em meu dorso.
Anaflor, animal gotejante, eu te me amo!
Tradução: Haroldo de Campos
sábado, 13 de agosto de 2011
POEMAS DE AIMÉ CÉSAIRE
CADASTRE, 1961
MÁGICO
com um naco de céu sobre um quinhão de terra
vocês feras que assobiam sobre o rosto desta morta
vocês livres avencas por entre as rochas assassinas
no extremo da ilha por entre as conchas muito vastas para seu destino
quando o meiodia cola seus timbres ruins sobre as dobras tempestuosas da loba
fora do quadro de ciência nula
e a boca das paredes do ninho sufeta das ilhas engolidas como um tostão
com um naco de céu sobre um quinhão de terra
profeta das ilhas esquecidas como um tostão
sem sono sem vigília sem dedo sem palancre
quando o tornado passa roedor do pão das cabanas
vocês feras que assobiam sobre o rosto dessa morta
a bela onça da luxúria e o caracol operculado
mole deslizamento dos grãos do verão que fomos
belas carnes a transpassar com o tridente das araras
quando as estrelas chanceleiras de cinco galhos
trevos no céu como gotas de leite derramado
reajustam um deus negro mal nascido de seu trovão
FILHO DO TROVÃO
E sem que ela tenha se dignado a seduzir os carcereiros
em seu bustiê se descamou um buquê de pássaros-moscas
em suas orelhas germinaram brotos de atóis
ela me fala uma língua tão doce que de início não compreendo mas ao longo adivinho que ela
me afirma que a primavera chegou à contracorrente
que toda sede está estancada que o outono se conciliou conosco que as estrelas na rua
floriram em pleno meio-dia e muito baixo suspendem seus frutos
TOTEM
De longe ao perto de perto ao longe o sistro dos circuncisos e um sol sem modos
bebe na glória do meu peito um grande gole de vinho tinto e de moscas
como de piso em piso de destreza em herança o totem
não saltaria ao topo dos buildings sua tepidez de chaminé e de traição?
como a distração salgada de tua língua destruidora
como o vinho de teu veneno
como teu riso de costas de marsuíno na prata do naufrágio
como a ratazana verde que nasce da bela água cativa de tuas pálpebras
como a corrida das gazelas de sal fino da neve sobre a cabeça selvagem das mulheres e do
abismo
como os grandes estames de teus lábios no filete azul do continente
como o resplendor de fogo do minuto na trama serrada do tempo
como a cabeleira de giesta que se obstina a brotar em fim de outono de teus olhos de marina
cavalos da quadriga pisem a savana de minha palavra vasta aberta
do branco ao fulvo
há os soluços o silêncio o mar vermelho e a noite
AS ARMAS MILAGROSAS
SOL SERPENTE
Sol serpente olho fascinando o meu olho
e o mar miserável de ilhas crepitando nos dedos das rosas
lança-chamas e o meu corpo intacto de fulminado
a água exalta as carcaças de luz perdidas no corredor sem pompa
dos turbilhões de gelo em pedaços aureolam o coração fumegante dos corvos
nossos corações
é a voz dos raios cativados girando sobre seus gonzos de camaleoa
transmissão de anolis à paisagem de vidros quebrados são
as flores vampiras na troca das orquídeas
elixir do fogo central
fogo justo fogo mangueira de noite coberta de abelhas meu
desejo um acaso de tigres surpresos nos enxofres mas o despertar
estanhoso dá jazidas infantis
e o meu corpo de seixo comendo peixe comendo
pombas e sonos
o açúcar da palavra Brasil no fundo do pântano.
MITOLOGIA
em amplos golpes de espada de sisal dos teus braços selvagens
em grandes golpes selvagens dos teus braços livres de amassar o amor a teu grado batéké
dos teus braços de receptação e de dom que batem com clarividência os espaços cegos banhados
por pássaros
profiro ao vão linhoso da vaga infantil dos teus seios o jorro do grande mapu
nascido do teu sexo onde pende o fruto frágil da liberdade
Tradução: Eclair Antonio Almeida Filho
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
UM POEMA DE MICHAEL LONGLEY
CHUVA CONGELADA
Reduzo a cascata a um candelabro, fios
De luz, ossos descarnados pelo gelo
Que se refazem nas bandagens de vidro
E, onde o lago age como nível de bolha,
Guardo bolsas de ar para que a lontra viva.
Aumento uma a uma as lâminas de grama
Com brotos, chuva congelada e sincelos,
Polegar, dedos que apontam o degelo
Derretem, entre o lábio e a língua, até o âmago
Enquanto o vento toca órgão nos ramos.
Tradução: Marcelo Tápia
terça-feira, 9 de agosto de 2011
UM POEMA DE AMOS OZ
E tu
Patética,
desesperada,
em yiddish,
......a voz longínqua de uma mulher.
a quem diante dos olhos
esquartejam o filho.
Aos urros,
a mulher.
Depois
um queixume em árabe,
ainda uma mulher
a quem a casa.
Ou o filho.
A sua voz é lancinante,
aterradora.
E tu
que afias um lápis
ou consertas um casaco rasgado.
Podias ao menos
estremecer.
(Traduzido de Seule la mer, versão francesa do romance em verso de Amos Oz, de 1999. Editora Gallimard.)
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
UM POEMA DE DEREK MAHON
A FESTA DA NEVE
para Louis Asekoff
Bashô, ao chegar a
Nagoya, é convidado
Para uma festa da neve.
Há um tinido de xícaras
E chá vertido nas xícaras;
Há apresentações.
Então todos se juntam
Diante da janela
Para ver a neve que cai.
A neve cai em Nagoya
E mais para o sul
Sobre os telhados de Kyoto.
A leste, além de Irago,
Ela cai como folhas
Sobre o mar gelado.
Longe, queimam
Bruxas e hereges
Em praças ferventes,
Milhares morreram
Desde a aurora
A serviço de reis bárbaros;
Mas há silêncio
Nas casas de Nagoya
E nas colinas de Ise.
Tradução: Marcelo Tápia
domingo, 7 de agosto de 2011
SOMOS TODOS PALESTINOS!
A Organização das Nações Unidas (ONU) votará em setembro o ingresso do Estado da Palestina como membro pleno desta organização, o que na prática significa o reconhecimento da independência palestina pela comunidade internacional. Esta é uma conquista muito importante, que pode iniciar um período de paz no Oriente Médio.
O Estado da Palestina, formado pelos territórios de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental (capital), livre, independente e soberano, deve incluir a população palestina que reside nesses territórios e ainda os 4,5 milhões de refugiados palestinos que vivem nos países vizinhos, cujo direito de retorno a suas terras tem sido negado há décadas pelas forças de ocupação sionistas.
O processo de emancipação e unificação do Estado Palestino implica a restituição das terras hoje ocupadas pelos assentamentos de colonos israelenses, a libertação dos oito mil prisioneiros políticos palestinos (incluindo mulheres e crianças) e a demolição do “muro da vergonha” de 750km de extensão que impede a livre circulação de pessoas e produtos entre as cidades e vilas palestinas – construção aliás declarada ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça..
Nós, poetas e escritores brasileiros, também estamos nesta luta e declaramos o nosso apoio à independência palestina.
Pelo fim da ocupação sionista!
Viva o Estado da Palestina Independente, Já!
(Manifesto dos poetas e escritores solidários à causa do povo palestino. Quem quiser assinar, basta postar um comentário no blog Estado da Palestina Já, http://estadodapalestinaja.blogspot.com/.)
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
PROGRAMAÇÃO DE LITERATURA DE AGOSTO NO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
Paradas em Movimento: Videopoéticas
“Imagens são palavras que nos faltaram.” (Manoel de Barros)
De 06/08/2011 a 02/10/2011
Mostra de poesia visual, digital e videopoesia, com a curadoria de Elson Fróes, que tem como proposta apresentar trabalhos de poetas brasileiros contemporâneos que exploram as novas linguagens eletrônicas, que permitem a integração entre som, imagem, palavra e movimento. A mostra, que reúne trabalhos de Almir Almas, Arnaldo Antunes, Lenora de Barros, Lúcio Agra, Marcelo Sahea, Marcelo Terça Nada, André Vallias, Gabriela Marcondes e Márcio-André, acontecerá entre os dias 06 de agosto e 29 de outubro, nas telas de plasma da biblioteca e dos pisos Caio Graco e Flávio de Carvalho do Centro Cultural.
Dia 10/08/2011 - 19h30 às 21h. Sala de Debates – Poetas de Cabeceira
Contador Borges fará uma palestra sobre o poeta norte-americano Edgar Allan Poe, comentando a biografia do autor, sua época, características estéticas e, sobretudo, a sua experiência pessoal como leitor da poesia de Poe, que influenciou o Simbolismo e a Modernidade.
Haverá interpretação de Libras.
Dia 13/08/2011 – 19h
Sala Adoniran Barbosa – Poesia dos 4 Cantos (Noite Indiana)
Poesia dos Quatro Cantos é uma atividade mensal dedicada à divulgação da poesia internacional, num formato que inclui a leitura com danças e músicas típicas de cada país, nos intervalos das leituras. Em agosto, será feita a apresentação de uma noite indiana com Edson Cruz, que lerá poemas clássicos e contemporâneos da Índia, os músicos Marcus Santurys e Edgar Silva, do Grupo Natyalaya, formado por Iara Ananda Romano e Naira de Almeida Prado e do VJ Scaringi (projeção).
Confira a exposição temática de literatura indiana nos exibidores da Biblioteca Sérgio Milliet.
Dia 24/08/2011 - 19h30 às 21h. Café Graffite – Clube de Leitura de Poesia
O poeta, professor e jornalista Moacir Amâncio conversará com o público sobre a sua carreira literária e fará uma leitura de seus poemas. Em seguida, o público será convidado a fazer perguntas ao poeta, para um bate-papo.