Um lagarto atravessa o jardim do pátio de um aeroporto e avança em direção a uma moça bonita que sorri como se estivesse sonhando. Ou sendo sonhada. Por um homem? Pelo lagarto? Ou por ambos?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Só o raro me interessa, na era da banalidade"
r
ResponderExcluire
v
e
r
b
e
rr
o
Bom, bom! Há um conto do Jorge Luis Borges que brinca com essa mesma ideia. Bom, mas ele deve ter se referido a tigres, não a lagartos!
ResponderExcluirLu
Lu, creio que você se refere ao conto Dreamtigers, do livro O Fazedor, não? Embora esse seja um tema recorrente em Borges, aliás, temas: o tigre, o sonho, o outro... all is fiction...
ResponderExcluirKiss,
Cld.
Oi, Claudio Daniel, que bom que descobri teu blog! Achei por intermédio da Revista Zunái. Eu me referia ao conto "O outro", que está no Livro de areia; mas, sim, toda a escrita de Borges trabalha com essa categoria (e os símbolos que tu citas).
ResponderExcluirAté mais,
Lu
Lu, é verdade, em O Outro Borges também aborda o tema, aliás uma de suas obsessões (e também de Edgar A. Poe e Nerval, por exemplo). Eu gostaria muito de ter um Outro que me ajudasse em tantas tarefas...
ResponderExcluirHá um filme interessante do Louis Malle sobre o tema do duplo: "William Wilson", inspirado no conto homônimo de Edgar Poe, você conhece? Há um DVD chamado "Histórias Extraordinárias" que inclui esse e outros dois filmes baseados em Por, dirigidos por Fellini e Vadim, vale a pena assistir...
ResponderExcluirUai, não conheço nem o conto nem o DVD... Vou ir atrás. Todo esse papo de sonho lembrou Descartes, claro, com a sua hipótese do gênio maligno...
ResponderExcluirHum, se descobrir como se faz pra ter esse outro, me avisa! Também preciso...
Lu
Lu, procure nas obras do Poe, é muito interessante esse conto, permite leituras filosóficas e psicanalíticas, além das literárias. O DVD dá para comprar pelo site Submarino, vale a pena. Li Descartes nos anos 80, as Meditações Metafísicas...
ResponderExcluirBeso,
Cld.