O Brasil escolherá o seu destino nas eleições de 26 de
outubro.´
Há dois projetos políticos em
disputa: o primeiro, liderado por Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores
(PT), em aliança com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e outras forças políticas,
representa a continuidade do processo de mudanças sociais iniciado no Brasil
com a vitória de Luís Inácio Lula da Silva, em 2002.
É o projeto do desenvolvimento
econômico soberano com distribuição da riqueza e justiça social, que retirou 32
milhões de brasileiros da situação de miséria em apenas 12 anos e obteve
resultados notáveis na erradicação da fome do país, ações reconhecidas
internacionalmente.
É o caminho da inclusão social,
de programas educacionais como o Pronatec, Prouni, FIES, Ciência sem
Fronteiras, de programas de saúde como o Mais Médicos e o Farmácia Popular e de
programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida.
É o caminho da soberania nacional
e integração internacional, do fortalecimento de mecanismos de integração
regional na América Latina, como o Mercosul, Unasul, Celalc, e da participação,
ao lado da Rússia, Índia, China e África do Sul no bloco dos BRICs, rumo a uma
nova ordem internacional, multipolar.
O segundo projeto político que
participa dessas eleições é liderado por Aécio Neves, do Partido da
Social-Democracia Brasileira (PSDB), que apesar do nome é uma agremiação de
direita, que representa os interesses do grande capital financeiro, da
oligarquia rural, dos grandes veículos de comunicação e dos setores mais
atrasados e reacionários da vida política nacional.
É o projeto da PRIVATARIA TUCANA,
que ao longo dos oito anos de desgoverno neoliberal de Fernando Henrique
Cardoso transferiu para o capital estrangeiro algumas das mais lucrativas e
estratégicas empresas estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce,
a Companhia Siderúrgica Nacional, a Embraer e a Telebrás, a preços muito abaixo
de seu valor de mercado. Os próximos alvos do PSDB é a Petrobrás (por isso
mesmo a empresa é atacada diariamente na mídia), o Banco do Brasil, a Caixa
Econômica Federal, os Correios e o BNDS, responsável por programas sociais como
o Minha Casa Minha Vida e pelo apoio ao micro e pequeno produtor.
É o projeto do arrocho salarial,
do desemprego, dos juros altos, da concentração de renda e do desmonte das
políticas públicas para a saúde e a educação.
É o projeto de subordinação dos
interesses nacionais à agenda política e econômica dos grandes centros
financeiros internacionais, sobretudo dos Estados Unidos, que lançaram uma nova
versão da ALCA, a Aliança do Pacífico, com o mesmo propósito de criação de uma
zona de “livre mercado” na América Latina, em benefício da indústria norte-americana.
Aécio Neves já declarou, publicamente, seu interesse em colocar o Brasil na
órbita da Aliança do Pacífico.
É o projeto de apoio à política
intervencionista dos Estados Unidos no Oriente Médio e em outras regiões do
globo, de sustentação do apartheid sionista nos territórios ocupados do povo
palestino e de afastamento da política independente e soberana adotada por
nossa diplomacia nos últimos doze anos.
Por todas estas razões, apoio DILMA
ROUSSEFF para presidente do Brasil, pois apenas ela representa hoje a
continuidade das mudanças sociais de que o país necessita, do crescimento
econômico com soberania e distribuição de renda.
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