Os Estados Unidos financiaram e armaram o Talebã e a Al-Qaeda no
Afeganistão, entre as décadas de 1970 e 1980, para a derrubada do regime laico
e civil apoiado pela União Soviética – o então presidente norte-americano,
Ronald Reagan, chamava os mujaheddin
de “combatentes da liberdade”.
Promoveram a guerra na Líbia para a
"mudança de regime" -- no lugar do governo laico de Muamar Gadafi, colocaram um regime teocrático similar ao califado
implantado pelos mujaheddin no
Afeganistão.
Destruíram o Iraque, numa guerra cujo número total de vítimas é incerto -- diferentes fontes falam em cem mil mortos, mas esse número pode chegar a um milhão, em sua imensa maioria civis.
Destruíram o Iraque, numa guerra cujo número total de vítimas é incerto -- diferentes fontes falam em cem mil mortos, mas esse número pode chegar a um milhão, em sua imensa maioria civis.
Atualmente, tentam fazer o mesmo na Síria -- último país
com governo laico no Oriente Médio. Neste país árabe, os EUA e seus aliados
apoiam o chamado "Exército Livre Sírio", a Al-Nusra e outros grupos
terroristas, formados por mais de 60 mil combatentes ESTRANGEIROS, recrutados
na Líbia, Paquistão, Chechênia e outros países -- inclusive a França.
Por que o imperialismo usa tais grupos?
1) para a derrubada de governos laicos e nacionalistas, que
possam ameaçar a hegemonia de Israel na região; 2) para se apropriarem do
petróleo, gás, rotas comerciais, mercado consumidor e pontos estratégicos
nesses países; 3) para isolarem cada vez mais a Rússia. Objetivo adicional:
criação do estereótipo do "árabe terrorista", muito útil para a mídia
fazer o seu papel sujo de levar a opinião pública a apoiar guerras
imperialistas.
Ainda é muito cedo para sabermos QUEM, exatamente, cometeu
o atentado na França, pois a polícia apressou-se em executar os suspeitos, sem
nenhum interesse em sua prisão e julgamento, e, curiosamente, o chefe de
polícia responsável pela investigação cometeu um estranho “suicídio”.
Tudo indica que o atentado ocorrido em Paris – que vitimou
jornalistas de uma revista de humor francesa com tiragem 60 mil exemplares
mensais – é uma farsa montada pelos serviços de inteligência ocidentais, para
criar um estado de comoção na Europa – habilmente manipulado pela mídia – para
“justificar” nova agressão imperialista no Oriente Médio.
Alvo provável: a Síria.
P.S.: não é "coincidência" que os terroristas tenham realizado um sequestro num bairro judaico em Paris, que vitimou quatro pessoas, nem a presença de Netanyahu na manifestação de 3,5 milhões de pessoas, nem o evento ocorrido em uma sinagoga, com a presença de Hollande e do fuhrer sionista. Um dos objetivos da farsa é respaldar o apoio do governo francês à política racista e imperial dos sionistas.
P.S.: não é "coincidência" que os terroristas tenham realizado um sequestro num bairro judaico em Paris, que vitimou quatro pessoas, nem a presença de Netanyahu na manifestação de 3,5 milhões de pessoas, nem o evento ocorrido em uma sinagoga, com a presença de Hollande e do fuhrer sionista. Um dos objetivos da farsa é respaldar o apoio do governo francês à política racista e imperial dos sionistas.
Nossa quanta verdade nua e crua...pena que há muita gente que não consegue ler e, o pior, interpretar essas ideias!
ResponderExcluirAbraço do Pedra
e um 2015 mais em paz para todos!
www.pedradosertao.blogspot.com.br
Útil e urgente sua análise
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