a pele da água
sobre a pedra polida do tempo
tem seu próprio ritmo
modela a forma
encobre as rugas
apesar de transparente
mas não impede
que as vísceras da pedra endureçam
a ampulheta no tempo medido em eras
marcadas na vitrine do tempo
tempo que o homem implode
com sua própria história
no tempo marcado por minutos
Maria Alice Vasconcelos é poeta. Publicou em antologias e nos sites literários Cronópios, Germina e Zunái.
Muito bom! Parabéns!
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