terça-feira, 23 de dezembro de 2008

DIÁRIO DE UM VIAJANTE

Caros, vou passar alguns dias numa fazenda no interior de São Paulo. Quero tomar banho de cachoeira, seguir trilhas no mato, ficar debaixo de uma árvore, em silêncio, contemplando a neblina, recitar mantras védicos e me esquecer, por algum tempo, de nossa “civilização”. Regina e Iúri vão comigo. Levarei apenas dois livros: os diários de viagem de Bashô e a poesia completa de Herberto Helder. Caso eu resolva não voltar mais, não me procurem. Façam de conta que eu nunca existi. Um dia, prometo, vou sumir mesmo. Mas, por favor, lembrem-se de ler o Romanceiro de Dona Virgo antes de dormir.

Besos,

CD

5 comentários:

  1. Anônimo23.12.08

    Agora entendi o Kaspar Hauser na foto fechando a sua ausência por esta época. Retomar o espanto e o encontro ingênuo com as coisas. Delícia o retiro, delícia o novo "aprendimento"!
    Abraço!

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  2. Anônimo24.12.08

    Cláudio, boas festas (de silêncio) neste fim de ano. Receba e envia estes votos também para o Fred: Paz e Felicidade.

    abraço forte

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  3. claudio:
    a poesia do hh nunca está completa, ele sempre toca e retoca. talvez para nunca haver edição crítica. percebe-se. bom 2009

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  4. Anônimo29.12.08

    Cláudio, tenha um bom final de ano acompanhado do silêncio de Bashô, da graça do Yuri e da bela moça da lagoinha. Bom novo ano! Bj, Sônia.

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  5. Anônimo30.12.08

    Caro, é verdade, a poesia de Helder nunca é completa, pois está sempre em processo, o que é fascinante... abraço,

    Claudio

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