ESTANTES
I
A
noite cantava em meus seios
Presos
aos fios dourados
Do
teu corpo violeta
Confissões
blindadas
Á
mesa do bar
Quando
as putas
Com
suas vestes de arcanjo
Driblaram
o crepúsculo
No
estaleiro da manhã
Despindo
os beatos
Nos
bigodes da aurora
II
Pêndulo
dos corpos
Nossos
risos se encontram
Na
cômoda do tempo
Gravetos
de lembranças
Rabiscadas
no peito
Silêncio
de linguagens
Na
noite que me encolhe
III
Ensaio
de outros eu
Na
poltrona do meu ego
Esquentando
as inquietações
Das
horas
IV
Gozo
vibrando
Solto
pela pele
Vestindo
os sinais
Do
teu nome
Em
meus lábios
V
Os
poros calam
Aos
lençóis da insônia
VI
Recolhemos
as palavras
Debaixo
do ventre casto
Da
tua carne
Parabéns Máh, uma poeta nata! Que bom! Estou feliz por você!
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