Um crítico literário sério tenta compreender uma obra antes de escrever sobre ela; busca entender a poética do autor, como e por quê ele construiu o seu texto dessa forma, e não de outra, enfim, quer avaliar a forma sintática e semântica e os efeitos estéticos pretendidos pelo autor analisado, à luz dos valores e conceitos do próprio crítico. Nem sempre esta é a atitude profissional de alguns de nossos críticos, que preferem substituir a seriedade intelectual e a argumentação por ataques pessoais grosseiros, movidos por simples inveja, ressentimento e ainda para agradar a seus padrinhos influentes, numa atitude servil, canina, de bajulação sem ética ou princípios de qualquer natureza. Quando não há o mínimo de sinceridade, respeito e objetividade numa discussão, ela fica esvaziada em sua essência narcísica. Não se trata mais de debate literário, mas de um caso para a psiquiatria.
Poeta. Tradutor. Ensaísta. Magro. Casado, Irônico. Doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Curador de Literatura e Poesia no Centro Cultural São Paulo entre 2010 e 2014. Colunista da revista CULT entre 2013 e 2015. Editor da Zunái, Revista de Poesia e Debates. Praticante de artes marciais japonesas -- Kenjutsu, Bojutsu e Karatê.
Publiquei os livros de poesia Sutra (1992), Yumê (1999), A sombra do leopardo (2001), Figuras Metálicas (2005), Fera Bifronte (2009), Letra Negra (2010), Cores para cegos (2012) e o livro de contos Romanceiro de Dona Virgo (2004). Como tradutor, publiquei a antologia Jardim de camaleões, a poesia neobarroca na América Latina (2004), entre outros títulos. Em Portugal, publiquei a antologia poética pessoal Escrito em Osso. Ministra aulas à distância, via internet, no Laboratório de Criação Poética.
Um crítico literário sério tenta compreender uma obra antes de escrever sobre ela; busca entender a poética do autor, como e por quê ele construiu o seu texto dessa forma, e não de outra, enfim, quer avaliar a forma sintática e semântica e os efeitos estéticos pretendidos pelo autor analisado, à luz dos valores e conceitos do próprio crítico. Nem sempre esta é a atitude profissional de alguns de nossos críticos, que preferem substituir a seriedade intelectual e a argumentação por ataques pessoais grosseiros, movidos por simples inveja, ressentimento e ainda para agradar a seus padrinhos influentes, numa atitude servil, canina, de bajulação sem ética ou princípios de qualquer natureza. Quando não há o mínimo de sinceridade, respeito e objetividade numa discussão, ela fica esvaziada em sua essência narcísica. Não se trata mais de debate literário, mas de um caso para a psiquiatria.
ResponderExcluir