Num sujo mocambo dos «Quatro Recantos»,
quimbundos, cafuzos, cabindas, mazombos
mandingam xangô.
Oxum! Oxalá. Ô! Ê!
Dois feios calungas - oxalá e taió rodeados de contas no centro o Oxum!
Oxum! Oxalá! Ô! Ê!
Caboclos, mulatos, negrinhas membrudas
Aos tombos os quadris e as mamas bojudas
Retumbam o tantã...
Oxum! Oxalá! Ô! Ê!
Sinhô e Sinhá num méis ou dois méis se
Há de casa
Mano e mana! Credo manco!
No centro o Oxum!
Dois feios bonecos na rede bem bamba!
Ioiô e Iaiá!
Minhas almas
Santas benditas
Aquelas são
Do mesmo Senhor;
Todas duas
Todas três
odas seis
E todas nove!
Santo Onofre
São Gurdim
São Pagão
Anjo Custódio
Moserrate
Amén
Oxum!
No sujo mocambo a dança batuca.
Recendo o fartum dos sangues cabindas.
Batendo com os pés, tremendo com as ancas,
Volteia sem roupas
Com o santo Oxum-Nila
A preta mais nova.
Oxum! Ô! Ê!
Redobram o tantã, incensam maconha!
Oxalá sorri...
E a preta mais nova com as pernas tremendo,
No crânio um zunzum,
No ventre um chamego
De cabra no cio... Ê! Ê!
Redobram o tantã.
Ogum taiá-iê!
Me pega ioiô!
O santo Ogum-Chila redobra o feitiço.
Oxalá sorri.
E todas nove!
Santo Onofre
São Gurdim
São Pagão
Anjo Custódio
Moserrate
Amén
Oxum!
No sujo mocambo a dança batuca.
Recendo o fartum dos sangues cabindas.
Batendo com os pés, tremendo com as ancas,
Volteia sem roupas
Com o santo Oxum-Nila
A preta mais nova.
Oxum! Ô! Ê!
Redobram o tantã, incensam maconha!
Oxalá sorri...
E a preta mais nova com as pernas tremendo,
No crânio um zunzum,
No ventre um chamego
De cabra no cio... Ê! Ê!
Redobram o tantã.
Ogum taiá-iê!
Me pega ioiô!
O santo Ogum-Chila redobra o feitiço.
Oxalá sorri.
Os olhos da preta parecem dois rombos
Na pele retinta.
Mas chega o momento: Xangô sai do nicho
De contas redondas,
Se encarna no corpo dos negros fetiches...
A negra mais nova se esponja no chão.
Acode o mocambo,
Xangô tinha entrado no ventre bojudo,
Subira pro crânio da negra mais nova.
Um canto da sala,
Oxalá sorri.
Meu São Mangangá
Caculo
Pitomba
Gambá-marundu
Gurdim
Santo Onofre
Custódio
Ogum.
Minhas almas
Santas benditas
Aquelas são
Do mesmo Senhor
Todas duas
Todas três
Todas nove
O mal seja nela
Na pele retinta.
Mas chega o momento: Xangô sai do nicho
De contas redondas,
Se encarna no corpo dos negros fetiches...
A negra mais nova se esponja no chão.
Acode o mocambo,
Xangô tinha entrado no ventre bojudo,
Subira pro crânio da negra mais nova.
Um canto da sala,
Oxalá sorri.
Meu São Mangangá
Caculo
Pitomba
Gambá-marundu
Gurdim
Santo Onofre
Custódio
Ogum.
Minhas almas
Santas benditas
Aquelas são
Do mesmo Senhor
Todas duas
Todas três
Todas nove
O mal seja nela
São Marcos, São Manços
com o signo de Salomão
com Ogum-Chila na mão
com três cruzes no surrão
São Cosme! São Damião!
Credo
Oxum-Nila
Amém.
com o signo de Salomão
com Ogum-Chila na mão
com três cruzes no surrão
São Cosme! São Damião!
Credo
Oxum-Nila
Amém.
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