O filme
Mephisto, do diretor húngaro István Szabó, apresenta a história de um ator de
teatro alemão que converte-se ao nazismo, abandona a amante negra e os amigos
comunistas para alçar cargos importantes no III Reich e usufruir os privilégios
de quem estava associado ao novo regime. A triste saga do oportunista que troca
princípios por vantagens pessoais é encenada no Brasil por pessoas como Roberto
Alvim, diretor de teatro medíocre convertido ao bolsonarismo e que hoje, na posição
de diretor da Funarte persegue e ofende artistas do nível de Fernanda
Montenegro. No campo literário, temos Marcelo Tápia, escrevinhador de talento
escasso que, na posição de diretor da Casa das Rosas, impõe uma lista negra de
poetas que não podem se apresentar na instituição, por não comungarem com o seu
ideário tucano e sionista. Serei sempre grato aos deuses por estar entre os
censurados, e não junto aos colaboracionistas do obscurantismo, que serão
julgados pela história.
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