O que está em curso no país não é apenas a tentativa de um
golpe de estado para depor Dilma e empossar Michel Temer. Trata-se de uma
contrarrevolução semelhante àquela que acontece na Venezuela, conduzida pela
burguesia, insatisfeita com a ascensão social dos mais pobres. É uma revolta
contra a inclusão social na universidade, contra a redução da fome e da
miséria, contra a democratização do acesso aos serviços médicos, contra a
distribuição de renda, contra a regulamentação da mídia, contra a liberdade sindical e de organização partidária, enfim:
é uma guerra contra os trabalhadores. Precisamos voltar às ruas e manter um
calendário de lutas, com manifestações periódicas, a nível nacional, em defesa
do mandato de Dilma, da democracia e dos direitos sociais duramente
conquistados. Vivemos um acirramento da luta de classes no Brasil, a situação
mais delicada que o país já enfrentou desde 1964 mas NÓS VAMOS VENCER!
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