CONFISSÕES INCONFESSÁVEIS

Primeiro sonho de setembro: eu caminho em um labirinto que se espande em múltiplos espaços. Percorro antigas igrejas medievais (uma delas é vermelha e tem os seus muros cobertos por símbolos alquímicos), uma praia ao entardecer, os corredores de um hospital, à procura de uma assessoria de imprensa (que é talvez o centro do labirinto). Há pequenos incidentes no percurso, como um velho que escarra em minha cabeça (e eu esfrego os cabelos pelas paredes das casas próximas, para limpá-lo) e um escorpião que surge no alto de um muro e que por pouco não me crava o seu ferrão. Em outro episódio do sonho (terá sido o mesmo sonho, o mesmo labirinto?), Darth Vader e uma vampira vestida de branco estão reclinados num leito, em pose sensual, comendo batatas-fritas com sangue. Há uma moça com eles, que será a sua vítima e desjejum. Ela percebe o perigo, alega que precisa sair para verificar os pneus de seu carro e desaparece. A última cena é a entrada de um antigo hospital; há um desfile de pessoas que saem pelo portão carregando bandeiras dos países do mundo, numa espécie de parada. Creio que estou próximo de encontrar o meu objetivo, mas acordo antes, com a sensação relaxante de uma noite bem dormida.