O saisons, ô châteaux!
Quelle âme est sans défauts?
J' ai fait la magique étude
Du Bonheur, qu' aucun n' élude.
Salut à lui, chaque fois
Que chante le coq gaulois.
Ah! je n' aurai plus d' envie:
Il s' est chargé de ma vie.
Ce charm a pris âme et corps,
Et dispersé les efforts.
O saisons, ô châteaux!
L' heure de sa fuite, hélas!
Sera l' heure du trépas.
O saisons, ô châteaux!
Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?
Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.
Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.
Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.
Ó estações, ó castelos!
Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.
Ó estações, ó castelos!
BAL DES PENDUES
(fragment)
Dansent, dansent les paladins,
Les maigres paladins du diable,
Les squeletts des Saladins.
BAILE DOS ENFORCADOS
(fragmento)
Dançam, dançam os paladinos,
Os magros paladinos do diabo,
Os esqueletos dos Saladinos.
* * *
L' étoile a pleuré rose au coeur de tes oreilles,
L' infini roulé blanc de ta nuque à tes reins
La mer a perlé rousse à tes mammes vermeilles
Et l' Homme saigné noir à ton flanc souverains.
A estrela chorou rósea em tuas orelhas,
O infinito rolou branco de tua nuca aos rins,
O mar perolou roxo em tuas mamas vermelhas
E o Homem sangrou negro em teus flancos senis.
Tradução: Claudio Daniel
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