COMO DAS NUVENS O TEU RAIO
Há em teu rosto inerte
Algo de hieroglífico (de
Indecifrável) que por todo
Instante basta.
Há em teu rosto algo
Que também passeia pelas
Tuas mãos – há uma renúncia
Trágica que não alude a nada.
E como quem sabe das palavras
Mas limita-se a sorrir,
Deixas de teu rosto Algo
E as memórias ermas daquele
Verão em que escrevias, propondo,
Pois, tuas feições por horas:
Desejo mais ver
Do que dizer.
(Poema de um livro inédito de Thiago Ponce de Moraes. Excelente, aliás.)
Belíssimo! Curiosa para conhecer o novo trabalho do Ponce... um beijo, Ana
ResponderExcluirBom texto. Não conheço o poeta, mas bom texto.
ResponderExcluirO Thiago publicou o livro IMP, é colaborador da Zunái, esteve em São Paulo, durante o Simpoesia... é uma das vozes mais instigantes da poesia novíssima... há braços,
ResponderExcluirCD