A partir do dia 06 de julho, segunda-feira, às 18h30, o Laboratório de Criação Poética iniciará um novo módulo de introdução à arte poética, aberto à participação de todas as pessoas interessadas. Vamos estudar temas como: o que é poesia, quais são as figuras de linguagem, a métrica, as rimas, os gêneros poéticos, como o soneto, o haicai, o poema em prosa, o poema visual e até como organizar, publicar e divulgar o seu livro de poemas. Todas as aulas serão ministradas por Claudio Daniel e haverá oficinas às terças-feiras, das 17h às 18h30, para a discussão dos poemas dos alunos. Informações pelo e-mail claudio.dan@gmail.com
terça-feira, 30 de junho de 2020
sexta-feira, 26 de junho de 2020
PENSANDO A POESIA BRASILEIRA
"Pensando a poesia brasileira", reunião de artigos e ensaios de crítica literária que publiquei na revista CULT, no Suplemento Literário de Minas Gerais, no Portal Vermelho e e outros sites, jornais e revistas, em que analiso a poesia brasileira contemporânea.
O livro reúne textos sobre Augusto de Campos, Ferreira Gullar, Armando Freitas Filho, Claudio Willer, Alice Ruiz, Régis Bonvicino, Antônio Risério, Duda Machado, Arnaldo Antunes, Horácio Costa, Rodrigo Garcia Lopes, Josely Vianna Baptista, Ricardo Corona, Frederico Barbosa, Ademir Assunção, Ricardo Aleixo, Micheliny Verunschk, Glauco Mattoso, Antonio Moura, Luiz Augusto Contador Borges, Claudia Roquette Pinto (Cau Pema Konchok), Carlito Azevedo, Adriana Zapparoli, Andréia Carvalho Gavita, Donizete Galvão, Simone Homem de Mello, Marcelo Ariel, Ronald Polito, Jorge Lucio de Campos, Sergio Medeiros, Priscila Merizzio, Elson Fróes, Lígia Dabul, Nelson Ascher, Júlio Castañon Guimarães, Joca Reiners Terron, Fabiano Calixto, André Dick, Virna Teixeira, Joana Corona, Chiu Yi Chih.
O livro foi publicado em 2018 pela Lumme Editor e pode ser encomendado pelo e-mail contato@franciscodossantos.com.br
quarta-feira, 3 de junho de 2020
MARABÔ OBATALÁ, NOVO LIVRO DE CLAUDIO DANIEL
Oriki é o poema ritual da tradição iorubá, cantado até hoje nos terreiros de candomblé, celebrando os orixás. Quem introduziu o oriki no Brasil foram os negros africanos, escravizados no período colonial-monárquico, que conservaram as suas tradições religiosas sob o aparente sincretismo com o culto aos santos da devoção cristã. As primeiras traduções desses textos orais para o idioma português em forma poética elaborada foram realizadas por Antonio Risério em seu belíssimo livro Oriki orixá, publicado pela editora Perspectiva na coleção Signos, dirigida por Haroldo de Campos (antes do notável trabalho tradutório de Risério, circularam entre nós versões literais desses cantos sagrados, feitas por estudiosos como Pierre Verger). Em seu livro, Risério apresenta aos leitores excelentes ensaios críticos e traduções de alguns desses poemas cantados. Ricardo Aleixo publicou orikis de sua autoria no livro A roda do mundo. Ricardo Corona, Fabiano Calixto e Frederico Barbosa também escreveram bons orikis. Minha pesquisa nesse campo procura manter elementos do oriki tradicional -- os nomes e epítetos dos orixás, pequenas narrativas, provérbios e mitos, incorporando referências à situação do país, que desde 2013 vive sob grave crise política e social, que redundou no golpe de estado de 2016 e no atual regime de exceção. Todos os poemas que compõem este livro foram escritos entre fevereiro e março de 2015, com exceção do oriki de Orunmilá, redigido em 2006, e os de Oxaguiã, Ikú e Otim, elaborados entre 2016 e 2017. As linhas apresentadas em itálico no interior dos poemas são citações de “pontos ” cantados em terreiros de umbanda no Brasil e os textos são apresentados conforme a ordem do xirê cantado no candomblé (adotamos a sequência estabelecida por Pierre Verger no livro Orixás, com poucas variações ). Minha seleção de 21 orixás incorporou divindades cultuadas nas nações ketu e jejê. No final do volume, apresentamos um glossário com as palavras em iorubá que aparecem nos poemas. A primeira edição desta obra, impressa, saiu em 2015, com o título O livro dos orikis; a nova versão, que o leitor tem agora em mãos, apresenta, além dos novos poemas, a revisão dos mais antigos. O título adotado nesta versão, Marabô Obatalá, é composto por nomes de Exu e Oxalá, orixás que abrem e fecham as cerimônias de candomblé (Marabô é um nos nomes ou qualidades de Exu, e Obatalá, de Oxalá).
Agradeço ao Babalorixá Armando de Oxaguiã e a Conceição Silva pela leitura atenta deste livro, ensinamentos e comentários.
Este livro é dedicado à memória de Pierre Fatumbi Verger (1902-1996).
terça-feira, 2 de junho de 2020
80 POETAS CONTRA O FASCISMO
O livro 80 Balas, 80 Poemas, organizado por Claudio Daniel, já está disponível em edição eletrônica, elaborada pela editora de arte da revista Zunái, Andréia Carvalho Gavita, confiram! https://www.revistazunai.org/80-balas-80-poemas?fbclid=IwAR30E3Zx4mGNNDK_bSCihO_F9Rr2dkXzMGLYBcSX4MEYYrV5D1nOtoQ8BzY